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Nesta terça-feira (07), o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) anunciou a detenção de dois coronéis da Administração de Segurança do Estado ucraniano (UDO) que planejavam matar o presidente Volodymyr Zelensky e outros dois altos funcionários do governo.
Kiril Budanov, líder da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa do país, seria assassinado antes da Páscoa Ortodoxa, que neste ano foi celebrada no último domingo, de acordo com o governo ucraniano.
Os presos estariam envolvidos num plano coordenado pela Rússia e buscavam “executores” dispostos entre os guarda-costas de Zelensky para matá-lo.
Ainda segundo o SBU, o agente recrutado deveria observar o movimento de Zelensky e dos outros funcionários e transmitir informações a Moscou. Com base nas coordenadas da residência dos alvos, mísseis seriam enviados ao local.
Depois, as pessoas que permanecessem no espaço também seriam atacadas com drones e, por fim, de acordo com a nota ucraniana, outros mísseis seriam disparados para destruir as evidências.
Vasyl Vasyliovych Malyuk, o chefe do SBU, afirmou que o ataque deveria ser “um presente para [o presidente russo, Vladimir] Putin antes da posse”, cuja cerimônia foi realizada nesta terça.