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Ex-advogado de Trump afirma que o ex-presidente aprovou pessoalmente pagamento à atriz pornô

Imagem: Reprodução

Michael Cohen, um ex-advogado que trabalhou anteriormente para Donald Trump, prestou testemunho durante o julgamento criminal do ex-presidente nesta segunda-feira (13), alegando que, em 2016, Trump pessoalmente aprovou um pagamento de US$ 130 mil para a atriz pornô Stormy Daniels, com a finalidade de evitar que ela desse entrevistas sobre alegações de uma relação sexual ocorrida uma década antes entre ela e Trump.

Na época dos acontecimentos, Trump, representante do Partido Republicano, estava na fase final de sua campanha presidencial de 2016, na qual acabou vencendo a candidata democrata Hillary Clinton. A preocupação de Trump era que uma entrevista de Daniels pudesse prejudicar sua candidatura.

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Segundo o testemunho de Cohen, Trump simplesmente ordenou que o pagamento fosse feito. Cohen também relatou que Trump expressou preocupações sobre a possível repercussão negativa da história de Daniels, comentando que seria um desastre para sua campanha.

Trump enfrenta acusações criminais relacionadas à ocultação contábil desse pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô, embora ele refute as alegações de que tal relação sexual tenha ocorrido. O pagamento foi registrado como honorários advocatícios para Cohen, ao invés de ser contabilizado como despesa de campanha. Cohen também mencionou que Trump o informou sobre a possibilidade de outras mulheres surgirem com a intenção de relatar histórias semelhantes.

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Cohen, anteriormente um aliado próximo de Trump, agora atua como testemunha chave para a acusação contra o ex-presidente. Ele descreveu seu papel como sendo de “faz-tudo” para Trump, afirmando que sua principal preocupação era agradar o então chefe.

Durante seu depoimento, Cohen também mencionou um encontro com Trump e David Pecker, editor do “National Enquirer”, no qual discutiram o uso do jornal para influenciar positivamente a campanha eleitoral de Trump, com o objetivo de evitar a divulgação de histórias prejudiciais.

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Os promotores também apresentaram uma gravação de uma conversa entre Cohen e Trump, na qual discutiram o pagamento de US$ 150 mil para reembolsar Pecker. Este valor foi destinado a garantir que o “National Enquirer” não publicasse uma história envolvendo Karen McDougal, ex-modelo da revista Playboy, que afirmava ter tido um relacionamento com Trump.

Trump nega as acusações, alegando que o processo judicial é politicamente motivado. Cohen, por sua vez, descreveu sua relação inicial com Trump como positiva, mas mencionou que Trump nunca pagou uma dívida de US$ 100 mil que Cohen havia cobrado anteriormente por serviços prestados.

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Além disso, uma ex-atriz pornô também prestou depoimento durante o julgamento de Donald Trump.

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