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Em Haia, África do Sul acusa Israel de escalar ‘genocídio’ em Gaza

Foto: Reprodução

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Nesta quinta-feira (16), a África do Sul acusou Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia, de escalar e elevar à “uma nova e horrenda fase” o que classificou como “genocídio” na Faixa de Gaza, enclave comandado pelos terroristas palestinos do Hamas.

A África do Sul exigiu que o tribunal ordenasse a interrupção da ofensiva israelense em Rafah, cidade localizada no sul de Gaza e cheia de refugiados. O local é considerado por Israel como a “última fronteira” do Hamas.

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Em seu 4º pedido para medidas provisória, protocolado na sexta passada, advogados da África do Sul apresentaram ao tribunal de Haia uma série de alegações contra Israel, incluindo valas comuns, tortura e retenção deliberada de ajuda humanitária.

Israel responderá as acusações africanas nesta sexta-feira (17). Em fevereiro, a máxima instância judicial da ONU rejeitou um pedido africano que buscava pressionar legalmente Israel a não lançar uma ofensiva terrestre em Rafah.

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“A África do Sul esperava, na última vez em que compareceu a este tribunal, que esse processo genocida fosse interrompido para preservar a Palestina e seu povo”, disse Vusimuzi Madonsela, embaixador sul-africano na Holanda, onde fica a sede da CIJ.

“Em vez disso, o genocídio de Israel continuou em ritmo acelerado e acaba de atingir um novo e terrível estágio”.

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