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Milei se Recusa a Pedir Desculpas Após Chamar Primeira-dama Espanhola de “Corrupta”

@JMilei

O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, declarou nesta segunda-feira (20) que o governo de Javier Milei não tem motivos para pedir desculpas após o presidente argentino ter chamado Begoña Gómez, esposa do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, de “corrupta”.

Pedro Sánchez exige um pedido de desculpas de Milei pelas declarações e afirmou nesta segunda-feira que as palavras do presidente argentino “não estão à altura” de um chefe de Estado. Além disso, Sánchez sugeriu que continuará aguardando uma retratação e afirmou que a reação de seu governo será proporcional “à dignidade que representa a democracia espanhola e aos laços de irmandade que unem” os dois países.

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Milei se referiu à esposa de Pedro Sánchez como uma “mulher corrupta” durante a convenção “Europa Viva 24”, um evento de líderes da extrema direita organizado pelo partido espanhol Vox, em Madri, neste final de semana.

Begoña Gómez está sendo investigada pela Justiça espanhola por sua suposta relação comercial com empresas que receberam ajuda do governo. Em reação à investigação, Pedro Sánchez chegou a cogitar deixar o posto de primeiro-ministro, mas anunciou que continua no cargo.

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Em resposta às declarações de Milei, o governo espanhol convocou a embaixadora da Espanha na Argentina, María Jesús Alonso, para consultas, qualificando a situação como o momento mais grave nas relações entre os dois países.

Apesar da tensão aberta com o governo espanhol após sua participação no Festival Europa Viva 24, o presidente Javier Milei tem previsto voltar à Espanha em meados de junho. Ele estará na capital espanhola no dia 21 de junho, onde será premiado pelo Instituto Juan de Mariana durante a “Semana da Liberdade”, em evento no Casino de Madrid.

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Na Casa Rosada, apesar da escalada de tensão após as declarações de Milei contra Begoña Gómez, confirmaram que a viagem acontecerá. “Por que ele não iria?”, expressou um funcionário com acesso ao gabinete presidencial. “Este é um problema pessoal e esperamos que, depois dos agravios que nosso Presidente recebeu, eles se desculpem”, afirmou, em sintonia com as declarações recentes do porta-voz Manuel Adorni.

Referindo-se à breve viagem do chefe do Executivo argentino à Espanha, Adorni destacou que “ele defendeu os valores do Ocidente, como liberdade, vida e propriedade privada. O presidente Milei falou a verdade, como sempre fez em qualquer país, qualquer cenário e diante de qualquer público”.

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O porta-voz instou os funcionários espanhóis a “pedirem desculpas pelos agravios dirigidos ao presidente Milei, como as acusações de consumir substâncias, ser um governo do ódio, exemplo de negacionismo e atentado contra a democracia”. Em Balcarce 50, insistem que “se eles insultam, devem aguentar a resposta”. Também acusam os integrantes do socialismo espanhol de “uma sobreactuação” pelas declarações do líder libertário. Até 9 de junho, quando haverá eleições para o Parlamento europeu, não esperam novidades.

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