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Corte Internacional de Justiça decide amanhã sobre pedido da África do Sul para ordenar que Israel implemente cessar-fogo em Gaza

Foto: Reprodução

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), tribunal superior da ONU, disse nesta quinta-feira (23) que decidirá amanhã (24) sobre um pedido da África do Sul para ordenar que Israel implemente um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A mídia israelense alega que as autoridades locais acreditam que os juízes da ONU aceitarão, pelo menos parcialmente, a oferta africana.

Recentemente, a África do Sul solicitou ao CIJ medidas de emergência para ordenar a Israel que “cesse as suas operações militares na Faixa de Gaza”, incluindo na cidade de Rafah, onde está acontecendo uma ofensiva.

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Vários meios de comunicação de Israel relataram nesta quinta que o país estava se preparando para a decisão do CIJ e estava preocupado que ela incluísse uma ordem para interromper a operação em Rafah ou parar totalmente a guerra.

O site de notícias Ynet relatou que, segundo fontes não identificadas, autoridades avaliam as possíveis decisões do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em relação ao pedido da África do Sul para cessar as hostilidades em Gaza. Acredita-se haver uma baixa probabilidade de rejeição do pedido, uma probabilidade média de aceitação da exigência original sul-africana e uma probabilidade média a alta de foco na ordem de cessar-fogo em Rafah.

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Ynet também sugeriu que o tribunal poderia emitir ordens adicionais para aumentar a ajuda humanitária aos palestinos na região.

Por outro lado, o Canal 12 citou fontes não identificadas indicando que Jerusalém não está inclinada a acatar uma eventual decisão desse tipo.

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Antes da decisão, um porta-voz do governo israelense afirmou à Reuters que “nenhum poder na Terra impedirá Israel de proteger seus cidadãos e perseguir o Hamas em Gaza”.

As decisões do TIJ, que arbitra disputas entre Estados, têm caráter vinculativo, embora o tribunal não tenha autoridade para garantir sua execução. Por exemplo, uma decisão anterior ordenando à Rússia que suspendesse a invasão da Ucrânia não teve êxito. Contudo, uma eventual decisão contra Israel aumentaria a pressão jurídica internacional sobre o país.

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