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Corte Internacional de Justiça ordena que Israel interrompa imediatamente operações em Rafah

Foto: Reprodução

A Corte Internacional de Justiça, o principal órgão judicial da ONU, emitiu uma ordem na manhã desta sexta-feira (24) exigindo que Israel interrompa imediatamente todas as operações militares em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, enclave comandado pelo grupo terorrista Hamas.

Além disso, os juízes da ONU determinaram que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária pela fronteira sul de Gaza com o Egito, garanta o acesso de observadores externos para monitorar a situação e apresente um relatório à corte dentro de 1 mês sobre as medidas adotadas.

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A decisão foi tomada em resposta a um pedido de emergência feito pelo governo da África do Sul ao tribunal sediado em Haia, na Holanda.

O governo sul-africano acusa as forças israelenses de genocídio contra palestinos, uma acusação que Israel nega, alegando agir em legítima defesa.

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Embora a sentença da Corte da ONU seja vinculativa, a Corte Internacional de Justiça não possui força policial para garantir sua implementação por Israel.

Em comunicado na quinta (23), um porta-voz do governo israelense afirmou que qualquer sentença não impedirá Israel de proteger seus cidadãos e de continuar suas operações contra o Hamas em Gaza.

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Israel lançou uma ofensiva contra a cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, no início deste mês, apesar da forte oposição da comunidade internacional.

A operação israelense levantou preocupações de um possível massacre, já que Rafah é considerada o “último refúgio” para palestinos que fugiram das incursões  em outras partes do território. Lá também é visto como o “último refúgio” do Hamas.

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Atualmente, Rafah abriga cerca de 1,5 milhão de pessoas, mais da metade da população total de Gaza.

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