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Exército iraniano rejeita indícios suspeitos na queda de helicóptero do ‘carniceiro de Teerã’

Foto: Reprodução

O Estado-Maior das Forças Armadas iranianas afirmou que não encontrou indícios suspeitos no acidente que resultou na morte do presidente Ebrahim Raisi no domingo (19), segundo notícias divulgadas pela imprensa iraniana.

Um relatório militar divulgado na quinta-feira pela agência oficial de notícias Irna indicou que “não há impactos de projéteis ou danos semelhantes nos destroços do helicóptero”.

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O helicóptero seguiu a rota planejada, não se desviou do plano de voo e nas conversas da tripulação com a torre de controle não foram observados “indícios suspeitos”, afirmaram as Forças Armadas iranianas. “Depois de colidir com uma montanha, o helicóptero incendiou-se”, acrescentou a investigação.

Os militares também apontaram a complexidade da área, o nevoeiro e as baixas temperaturas como fatores que dificultaram as operações de resgate, explicando que o helicóptero só foi localizado na manhã de segunda-feira após ter desaparecido na tarde de domingo.

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O Estado-Maior das Forças Armadas iranianas garantiu que um grande número de documentos e provas relacionados ao acidente foi recolhido, porém, será necessário mais tempo para examinar algumas das peças e documentos.

A divulgação do relatório ocorre após críticas de alguns meios de comunicação iranianos às autoridades pelo tratamento das informações sobre o acidente e suspeitas levantadas sobre sua natureza. O helicóptero desapareceu após decolar de Tabriz, nordeste do Irã, na província do Azerbaijão Oriental, sendo inicialmente descrito como um “pouso forçado”. Na queda do helicóptero, além de Raisi, também faleceram o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, e mais seis passageiros.

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Após três dias de homenagens em várias cidades do país, Raisi foi sepultado na quinta-feira em um mausoléu religioso na cidade de Mashad. Com as eleições presidenciais marcadas para 28 de junho, até essa data, o vice-presidente Mohammad Mokhber assumirá o Executivo.

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