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A principal advogada militar de Israel descreveu nesta segunda-feira (27) como “muito grave” um ataque aéreo israelense em Rafah que, segundo as autoridades de Gaza, que são membros do grupo terrorista Hamas, matou dezenas de civis palestinos, e disse que uma investigação das forças armadas israelense continuava.
“Os detalhes do incidente ainda estão sob investigação, que estamos comprometidos em conduzir em toda a extensão”, disse a major-general Yifat Tomer-Yerushalmi, advogada-geral militar, em uma conferência organizada pela Ordem dos Advogados de Israel.
Israel tem enfrentado críticas internacionais pelo ataque aéreo de domingo, que fontes de Gaza afirmam ter matado dezenas de pessoas. Israel disse que o ataque teve como alvo dois terroristas importantes do Hamas. Mas o ataque aparentemente também atingiu uma área no bairro de Tel Al-Sultan, em Rafah, no oeste de Rafah, onde milhares de pessoas se abrigavam, provocando incêndios que consumiram várias tendas e abrigos.
“As FDI lamentam qualquer dano aos não-combatentes durante a guerra”, disse Tomer-Yerushalmi. A advogada do governo israelense acrescentou que Israel está a investigar as mortes de palestinos capturados durante a guerra de Gaza, bem como num campo de detenção militar onde um grupo de direitos humanos alegou abusos de presos.
“Até o momento, foram abertas 70 investigações da Polícia Militar sobre incidentes que levantaram suspeitas de crimes”, disse Tomer-Yerushalmi.
“Essas investigações também abordam as alegações levantadas sobre as condições de encarceramento no centro de detenção de Sde Teiman e as mortes de detidos sob custódia das FDI. Estamos tratando essas alegações com muita seriedade e tomando medidas para investigá-las”.