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Primeira-Ministra da Dinamarca é atacada em praça pública

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A Primeira-Ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, foi atacada por um homem na praça Kultorvet, em Copenhague, no final da tarde de sexta-feira (7), segundo comunicado divulgado por seu gabinete.

“A Primeira-Ministra Mette Frederiksen foi golpeada por um homem em Kultorvet. O indivíduo foi detido”, informa o comunicado, acrescentando que a mandatária está “combalida pelo incidente”.

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A polícia de Copenhague confirmou a ocorrência do ataque e a detenção do suspeito, mas não forneceu mais detalhes.

“Detemos uma pessoa em relação a este caso, que estamos investigando. Neste momento, não temos mais comentários ou observações”, declarou a polícia em um comunicado.

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Duas testemunhas oculares, Marie Adrian e Anna Ravn, relataram ao jornal BT que viram a Primeira-Ministra chegar à praça por volta das 18h, horário local.

“Um homem surgiu do lado oposto e a empurrou com força no ombro, fazendo-a cambalear para um lado”, disseram as mulheres. Apesar do empurrão forte, Frederiksen não caiu ao chão e se dirigiu a um café próximo para se sentar.

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O agressor foi descrito pelas testemunhas como um homem alto e magro, que tentou fugir rapidamente, mas foi detido e jogado ao chão por vários homens vestidos de terno.

O Ministro do Meio Ambiente da Dinamarca, Magnus Heunicke, comentou o fato em suas redes sociais: “Devo dizer que nos estremece a todos que somos próximos a ela”. Ele acrescentou que “algo assim não deve acontecer em nosso belo, seguro e livre país”.

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“Independentemente de desavenças políticas, campanha eleitoral, etc., isso é feio e inaceitável. Vamos demonstrar que a Dinamarca é muito melhor”, acrescentou o ministro, pedindo responsabilidade aos cidadãos.

“Oh, não, que surpresa. Assim não é a Dinamarca. Não atacamos nossos primeiros-ministros. Envio meus melhores pensamentos a Mette”, disse o vice-primeiro-ministro e Ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen.

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O incidente ocorre após uma série de ataques contra políticos na Europa, que gerou preocupação.

Semanas antes, em 15 de maio, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi atacado com quatro tiros enquanto cumprimentava simpatizantes em Handlova.

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Fico sobreviveu após ser transferido para um hospital para ser submetido a cirurgias. Em relação a este incidente, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou “enérgicamente este covarde ato de agressão”.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também se pronunciou, garantindo que “a violência não tem cabida na política”.

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Repúdio Internacional

Líderes europeus expressaram seu repúdio ao ataque. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar “comocionada” e condenou o ato, desejando a Frederiksen “força e coragem”. O líder do Conselho Europeu, Charles Michel, se mostrou “indignado” e classificou o ataque como “repugnante”.

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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, condenou “firmemente” o ataque contra sua homóloga dinamarquesa, Mette Frederiksen.

“Condeno firmemente este ataque violento contra uma líder eleita de forma democrática”, declarou Montenegro, expressando o apoio de seu governo e do povo português à política dinamarquesa.

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O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, também manifestou seu apoio à primeira-ministra dinamarquesa.

“Mette Frederiksen é uma líder comprometida, uma magnífica pessoa e uma grande amiga. O ataque que sofreu esta noite é um ataque contra todos os que acreditamos em uma Europa de liberdade, tolerância e paz”, disse Sánchez, enviando seu apoio a Frederiksen e à população espanhola “nestes momentos tão difíceis”.

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“A violência não tem cabida na UE”, concluiu.

Mette Frederiksen, de 46 anos, é a primeira-ministra da Dinamarca desde junho de 2019. Em seu primeiro mandato, liderou uma coalizão de centro-esquerda, e desde dezembro de 2022, comanda um governo de centro em aliança com dois partidos de direita.

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(Com informações da EFE, AFP e Europa Press)

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