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Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, renuncia

(Avshalom Sassoni/Flash90)

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O ex-general e ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, anunciou neste domingo sua renúncia do Governo de Emergência criado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, alegando que este está impedindo uma “verdadeira vitória”.

“Netanyahu nos impede de avançar em direção a uma verdadeira vitória. Por essa razão, hoje deixamos o Governo de Emergência, com o coração pesado, mas com toda a convicção”, disse Gantz em uma coletiva de imprensa que deveria ter acontecido ontem, mas que foi adiada após o resgate de quatro reféns em Gaza em uma operação com bombardeios que resultou na morte de mais de 270 gazatenses.

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Minutos após o anúncio, Netanyahu criticou Gantz, afirmando que “este é o momento de unir forças” e não de abandonar devido a discordâncias sobre a gestão da guerra em Gaza.

“Israel está em uma guerra existencial em vários fronts. Benny (Gantz), este não é o momento de abandonar a campanha, este é o momento de unir forças”, disse Netanyahu na rede social X, lembrando que a ofensiva continuará até a vitória.

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Além disso, Netanyahu destacou que as portas permanecem abertas para “qualquer partido sionista” que queira colaborar na derrota dos “inimigos e garantir a segurança” dos cidadãos de Israel.

O ministro da Segurança Nacional, o colono e anti-árabe Itamar Ben Gvir, aproveitou a situação para demandar um assento no Gabinete de Guerra, até então composto exclusivamente por Gantz, Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, como membros com direito a voto.

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Por sua vez, o líder da oposição israelense, Yair Lapid, classificou a ação de Gantz como “importante e acertada” e reiterou a necessidade de criar um governo “sensato que leve de volta a segurança aos cidadãos de Israel, o retorno dos sequestrados, a restauração da economia e da posição internacional de Israel”.

Ministro sem pasta em um governo ampliado após o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, Gantz, líder do partido da União Nacional (centro), lançou um ultimato a Netanyahu em 18 de maio.

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O ex-general exigiu que o gabinete de guerra adotasse um “plano de ação” sobre a questão pós-guerra na Faixa de Gaza, sem o qual ele se veria “obrigado a renunciar do governo”. Ele havia estabelecido 8 de junho como prazo final.

Gantz figura como favorito para formar um governo de coalizão caso o governo de Netanyahu caia e eleições antecipadas sejam convocadas.

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(Com informações de EFE e AFP)

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