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Um voo comercial da Southwest Airlines experimentou uma queda repentina de altitude, ficando a 120 metros de tocar o oceano, conforme divulgado nesta sexta-feira pela Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA).
O incidente ocorreu em abril deste ano no Havaí, de acordo com a FAA, que está investigando o caso. A agência confirmou o incidente, que também foi relatado pela agência de notícias Bloomberg.
O avião, um Boeing 737 MAX, decolou do Aeroporto Internacional de Honolulu, no Havaí, com destino ao aeroporto de Lihue, na ilha de Kauai, também no Havaí.
No entanto, condições climáticas adversas forçaram os pilotos a abortar a tentativa de pouso quando estavam a cerca de 300 metros de altitude. Nesse momento, segundo um relatório da Southwest obtido pela Bloomberg, a aeronave sofreu uma queda repentina de 180 metros em segundos.
Os dados do voo indicam que o avião desceu e subiu quase fora de controle. Pouco antes de tocar o mar, os pilotos iniciaram uma subida rápida e conseguiram recuperar altitude. Em seguida, retornaram ao aeroporto de origem. Não houve feridos durante o incidente, de acordo com o relatório.
O relatório também apontou que o comandante designou o co-piloto para comandar o voo, mesmo sabendo das condições climáticas severas na rota, que chegaram a impedir a visualização da pista, segundo a Bloomberg.
Apesar de o incidente ter ocorrido em abril, apenas na semana passada a Southwest Airlines distribuiu a seus pilotos o relatório detalhando o ocorrido, conforme informado pela Bloomberg.
A FAA confirmou as informações divulgadas e informou que abriu sua própria investigação sobre o caso, ainda sem conclusões. Em comunicado emitido nesta sexta-feira, a Southwest afirmou que os pilotos tomaram a ação correta na situação.
“Através do nosso robusto Sistema de Gestão de Segurança, o evento foi abordado de forma adequada, pois sempre nos esforçamos para melhorar continuamente”, diz a nota. A companhia não explicou, entretanto, por que não relatou o incidente anteriormente.