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Durante uma visita aos EUA para discutir o suporte militar à Ucrânia, o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, comentou nesta terça-feira (18) que o ditador comunista chinês Xi Jinping parece estar se mantendo à distância do conflito entre Rússia e Ucrânia para evitar sanções econômicas, mas está claramente apoiando Moscou.
“Em realidade [a China] alimenta o maior conflito armado na Europa desde a segunda Guerra Mundial e, ao mesmo, tempo quer manter boas relações com os ocidentais”, disse o secretário-geral da Otan.
Stoltenberg disse ainda que “a menos que Pequim mude de estratégia, os aliados devem fazer-lhe pagar um preço e assumir as consequências”.
O porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, acusou o secretário-geral da Otan de estar a provocar a discórdia. “Instamos [o Secretário-Geral da NATO] a deixar de culpar os outros e de semear a discórdia, e a não deitar ‘achas para a fogueira”, disse o comunista.
Em vez de acusar a China, Jian aconselhou Stoltenberg a “fazer qualquer coisa de concreto para resolver a crise política”.
A China, que se diz neutra neste conflito, nunca condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, em Fevereiro de 2022, tendo recebido várias vezes o líder russo Vladimir Putin desde o início da guerra.