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EUA e OTAN pressionam China: ‘Apoio militar russo deve acabar’, diz Blinken

Foto: Alexa/Pixabay

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O apoio da China à indústria de defesa russa está prolongando a guerra na Ucrânia e “precisa acabar”, declarou na terça-feira o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

A China está fornecendo um suporte crítico que permite “à Rússia manter essa base industrial de defesa operacional, manter a maquinaria de guerra operando, manter a guerra em curso. Então, isso precisa acabar”, disse Blinken em uma coletiva de imprensa conjunta com o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

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Ecoando suas declarações do dia anterior, Stoltenberg pediu à China que enfrentasse as “consequências” se continuasse apoiando a Rússia.

“China não pode ter os dois lados. Não pode continuar mantendo relações comerciais normais com países europeus e, ao mesmo tempo, alimentar a maior guerra que vimos na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, declarou Stoltenberg em Washington, onde viajou para preparar a cúpula do 75º aniversário da OTAN que ocorrerá no próximo mês.

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Jogo duplo da China

Pequim se apresenta como parte neutra no conflito ucraniano e afirma não estar fornecendo ajuda letal para nenhum dos lados, ao contrário dos Estados Unidos e outras nações ocidentais que têm fornecido apoio militar crucial para ajudar Kiev a combater a invasão de Moscou.

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A parceria estratégica entre China e Rússia tem se fortalecido desde que Moscou lançou a invasão em fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês Xi Jinping proclamaram uma “parceria sem limites” e Pequim tem sido um suporte vital para a economia isolada da Rússia.

A China argumenta que não está enviando ajuda letal para nenhum dos lados, ao contrário dos Estados Unidos e outras nações ocidentais.

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Pequim também se manteve à margem de uma cúpula realizada no fim de semana na Suíça promovida pelo presidente ucraniano Volodimir Zelensky, que reafirmou as exigências de Kiev para que a Rússia abandone o território ucraniano como condição para a paz.

Reunião Biden-Stoltenberg

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Em resposta às ameaças russas, Stoltenberg afirmou que apenas um fluxo regular de armas para a Ucrânia poderia pôr fim à guerra.

“Pode parecer paradoxal, mas o caminho para a paz passa por mais armas para a Ucrânia”, disse ele no Centro Wilson.

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Posteriormente, o chefe da OTAN se encontrou com Joe Biden na Casa Branca. O presidente dos EUA afirmou que a Aliança está “mais ampla, mais forte e mais unida do que nunca” sob o comando de Stoltenberg.

Biden elogiou Stoltenberg, chamando-o de “amigo” e expressando o desejo de que Stoltenberg, que está no cargo de Secretário-Geral da OTAN desde 2014, possa continuar no cargo após o término do atual mandato em outubro.

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“Juntos, nós dissuadimos novas agressões russas na Europa”, disse Biden. “Fortalecemos a fronteira oriental da OTAN, deixando claro que defenderemos cada centímetro do território da OTAN”.

Stoltenberg observou que os aliados estão adquirindo mais equipamentos militares dos EUA. “Então, a OTAN é boa para a segurança dos EUA, mas também é boa para o emprego nos EUA”, afirmou.

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A cúpula da OTAN em julho pretende enviar uma mensagem de apoio a longo prazo à Ucrânia, enquanto Biden enfrenta uma dura batalha pela reeleição contra Donald Trump, um cético em relação ao apoio ocidental a Kiev.

Trump, que já expressou admiração pelo presidente russo Vladimir Putin, afirmou que poderia encerrar rapidamente o conflito, provavelmente pressionando a Ucrânia a aceitar suas demandas.

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O Congresso dos EUA aprovou em abril cerca de 60 bilhões de dólares em novos fundos militares para a Ucrânia, mas apenas após meses de atrasos devido a disputas políticas e à oposição de alguns aliados republicanos de Trump.

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