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Parlamento Sueco Aprova Acordo de Defesa com EUA Após Ingresso na OTAN

O Parlamento da Suécia deu, nesta terça-feira, “luz verde” ao acordo de cooperação de segurança com os Estados Unidos, assinado no final do ano passado pelo ministro da Defesa, Pal Jonson, que concede a Washington acesso às 17 bases militares suecas espalhadas pelo país.

Esse acordo foi alcançado em um contexto marcado pelos esforços da Suécia para aderir à Aliança Atlântica (OTAN). Finalmente, a Suécia conseguiu ingressar no bloco no início de março, após convencer Hungria e Turquia, os únicos Estados membros que até então se opunham.

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O ministro Jonson expressou satisfação com a aprovação do acordo pelo Parlamento sueco (Riksdag), que ele havia selado com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin. “O acordo cria condições muito melhores para receber apoio dos Estados Unidos em caso de crise ou guerra”, afirmou.

No entanto, alguns partidos políticos no Riksdag se declararam contra o pacto, pois ele permite aos Estados Unidos o uso e até mesmo o deslocamento de tropas em aeroportos e bases militares, segundo informações coletadas pela emissora pública sueca SVT.

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Austin e Jonson assinaram, no início de dezembro, um acordo de cooperação em matéria de defesa com o objetivo de “ampliar a profundidade e a abrangência da parceria entre os Estados Unidos e a Suécia em um ambiente de segurança consideravelmente difícil”, conforme reconheceram ambos os dirigentes na ocasião.

O acordo recebeu o apoio de seis das oito forças representadas na Câmara, com 266 votos a favor e 37 contra.

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Os dois partidos contrários ao acordo, o Partido da Esquerda Socialista e o Partido do Meio Ambiente, criticaram o fato de que ele permite que os soldados americanos atuem apenas sob as leis de seu país e não exclui de forma conclusiva a transferência de armas nucleares para o solo sueco. “A Suécia é o único dos países nórdicos que não tem uma cláusula que nos proteja contra armas nucleares”, declarou o deputado socialista Håkan Svenneling.

Os Estados Unidos assinaram vários acordos semelhantes nos últimos meses com outros países, como a Finlândia.

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A intervenção militar russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, levou a Finlândia e a Suécia a romperem com dois séculos de não alinhamento militar e solicitarem a entrada na Aliança Atlântica. A Suécia ingressou oficialmente na OTAN em 7 de março passado, um ano e meio após sua solicitação ser aprovada na cúpula de Madri.

(Com informações da EFE e EP)

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