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Falando em coletiva de imprensa para marcar um mês desde que assumiu a Presidência de Taiwan, Lai Ching-te disse que o povo de Taiwan “ama a paz”. “Mas a paz deve se basear na força, ou seja, evitar a guerra, preparando-se para a guerra para alcançar a paz. Promessas vazias não são paz verdadeira”, afirmou o taiwanes.
A política nacional da China é anexar Taiwan, acrescentou Lai. “Além do uso da força, nos últimos anos eles têm usado até mesmo medidas coercitivas não tradicionais para forçar Taiwan a sucumbir, mas Taiwan não cederá”, disse o presidente.
Taiwan denuncia uma série de meios coercitivos adotados pela China, que incluem impedir a participação da ilha em órgãos e eventos internacionais, impor proibições ou tarifas elevadas sobre certas exportações para a China, além de táticas na “zona cinzenta”, como sobrevoos da ilha por balões.
Pouco antes de Lai fazer declarações aos repórteres no gabinete presidencial em Taipé, a Defense Security Cooperation Agency do Pentágono informou que o Departamento de Estado dos EUA havia aprovado a venda de drones e mísseis para Taiwan, no valor estimado de 360 milhões de dólares.
Apesar da falta de laços diplomáticos formais, os Estados Unidos são legalmente obrigados a fornecer a Taiwan os meios necessários para sua defesa, uma política que constantemente irrita Pequim.