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O Conselho da União Europeia (UE) adotou o 14º pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia, incluindo restrições à importação de gás natural liquefeito russo. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (24).
O Conselho da União Europeia anunciou que, pela 1ª vez, o pacote incluirá restrições tanto à importação desse gás pelos países da UE quanto à sua passagem para outras nações, afetando uma “fonte de receita significativa” utilizada pelo Kremlin para sustentar o conflito.
Com essas novas medidas, 116 pessoas e organizações adicionais serão sancionadas, o que significa que terão seus bens em países europeus congelados e serão proibidas de viajar para qualquer Estado-membro. Além disso, a UE implementou ações para evitar que Moscou contorne as sanções, exigindo que empresas sediadas em qualquer um dos 27 Estados-membros garantam que suas subsidiárias e empresas terceirizadas não se envolvam em atividades que facilitem a evasão das sanções.
Desde 2021, a UE tem reduzido sua dependência do gás russo transportado por gasoduto, diminuindo de 40% para 8% em 2023. Em contraste, as importações de gás natural liquefeito da Rússia têm aumentado, gerando quase 8 bilhões de euros anuais para a economia russa. Além das restrições ao gás, o Conselho da UE proibiu empresas europeias de negociarem com instituições financeiras e de criptomoedas que continuem a colaborar com a Rússia, apoiando a indústria de defesa do país.
A invasão militar russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa na crise de segurança mais grave desde a 2ª Guerra Mundial.