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Direita Nacionalista de Le Pen triunfa no Primeiro Turno das Eleições na França, desbancando Macron

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O primeiro turno das eleições legislativas na França confirmou uma virada para a direita nacionalista, embora o cenário permaneça incerto para o segundo turno em 7 de julho. Neste primeiro turno, e aguardando os resultados oficiais, as urnas indicam a vitória da Agrupação Nacional (RN) com 33,5% dos votos. Em segundo lugar, está a coalizão esquerdista do Novo Frente Popular (NFP), com 28,1%, que se apresenta como a única alternativa à formação presidida por Jordan Bardella.

Outro destaque deste domingo é a queda do partido de Emmanuel Macron, marcando o fim de um ciclo após duas legislaturas consecutivas com maiorias absolutas. A coalizão Ensemble obteve 20% dos votos, ficando em terceiro lugar.

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A ultradireita agora apela para uma mobilização total, e Marine Le Pen pediu um amplo apoio para conseguir uma maioria absoluta no próximo domingo, permitindo que seu sucessor, Jordan Bardella, governe com conforto. Até o momento, no entanto, os números não garantem os 289 deputados necessários na Assembleia Nacional.

Com a direita tradicional dos Republicanos fora de jogo e enfrentando inúmeros desafios internos, a disputa se resume a todos contra a ultradireita. Pela primeira vez, começa a se vislumbrar uma grande coalizão que parecia impossível durante a campanha.

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É o caso da formação liderada por Gabriel Attal, que já abriu a porta para uma aliança com o Frente Popular para evitar a maioria absoluta de Bardella. “Frente à Agrupação Nacional, é o momento de uma ampla coalizão claramente democrática e republicana para o segundo turno.” A Ensemble não detalhou sua estratégia pós-eleitoral, mas já esclareceu que não apresentará candidato nas circunscrições onde ficou como terceira força.

A mesma orientação foi comunicada aos seus aliados pelo líder da França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, que reiterou que o Frente Popular é a “única alternativa ao RN” e não permitirá que os duelos a três em algumas circunscrições – esperam-se triangulações em 300 circunscrições – aumentem o resultado da ultradireita.

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Em eleições marcadas pela incerteza, a outra grande protagonista da jornada foi uma participação histórica, que superou os resultados das últimas campanhas. Se em 2022 a participação alcançou 45%, nestas eleições ultrapassou a marca de 65%.

De fato, pouco depois de conhecidos os primeiros resultados, centenas de pessoas convocadas pela esquerda se reuniram na praça da República em Paris.

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As conclusões dos líderes indicam que tudo está em aberto. Aguardando a nova rodada de votação em 7 de julho, as estimativas de projeções em assentos devem ser tratadas com cautela.

As pesquisas elaboradas por vários institutos refletem margens bastante amplas, embora todas indiquem uma maioria relativa ao RN. Algumas consideram a possibilidade de uma maioria absoluta.

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A pesquisa Ipsos Talan para France Télévisions, Radio France, France 24/RFI e LCP Assemblée Nationale, prevê entre 230 e 280 assentos para o RN. O Novo Frente Popular obteria entre 125 e 165 assentos. A Ensemble ficaria com entre 70 e 100 assentos e os Republicanos com entre 41 e 61.

As possíveis retiradas ou manutenções de candidaturas podem mudar consideravelmente o panorama. O mesmo vale para a participação, que será um elemento chave. Cabe lembrar que as pesquisas previam entre 10 e 40 assentos para o RN ao final do primeiro turno das legislativas em 2022. O partido acabou conquistando 89 assentos.

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