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A irmã do ditador socialista norte-coreano Kim Jong-un, Kim Yo-jong, chamou os recentes exercícios com tiros reais da Coreia do Sul de “histeria suicida”. O alerta veio depois que a Coreia do Sul realizou exercícios de tiro nas fronteiras terrestres e marítimas com a Coreia do Norte nas últimas 2 semanas.
Na manhã desta segunda-feira (08), que foi a noite de domingo (07) no Brasil, Kim Yo-jong ameaçou o país vizinho com medidas militares não especificadas, caso haja novas provocações.
As atividades militares foram as primeiras deste tipo desde que a Coreia do Sul suspendeu, em junho, um acordo de 2018 com a Coreia do Norte para aliviar as tensões militares nas fronteiras.
“A questão é: por que o inimigo iniciou tais exercícios de guerra perto da fronteira? Histeria suicida, para a qual terão de aguentar um desastre terrível”, disse Kim Yo-jong em comunicado divulgado pela mídia estatal.
A irmã do ditador acusou o governo da Coreia do Sul de aumentar deliberadamente as tensões como forma de se livrar de uma crise política interna.
Yo-jong acrescentou no comunicado que o risco dos exercícios sul-coreanos é claro para todos, pois aconteceram em meio a “uma situação de incerteza” criada depois que os EUA, a Coreia do Sul e o Japão realizaram recentemente manobras militares que o Norte vê como uma ameaça.
”Caso seja julgado, de acordo com os nossos critérios, que violaram a soberania [da Coreia do Norte] e cometeram um ato equivalente a uma declaração de guerra, as nossas forças armadas cumprirão imediatamente a sua missão e dever atribuído pela Constituição [norte-coreana]”, disse Kim Yo-jong, sem dar mais detalhes.