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Além da decisão geopolítica tomada por Starmer, que apoia a estratégia de defesa da Ucrânia, Estados Unidos, Itália, Dinamarca, Noruega, Romênia, Bélgica e Países Baixos anunciaram que fornecerão a Zelensky aviões F-16 e sistemas de defesa antiaérea Patriots e SAMP-T, um sistema que detecta mísseis de médio e longo alcance.
“Conforme acordado, a transferência dos caças F-16 está em andamento, vindos da Dinamarca e dos Países Baixos”, disse Antony Blinken, Secretário de Estado, durante uma discussão na cúpula da OTAN.
“Agradeço aos Estados Unidos, Dinamarca e Países Baixos por tomarem medidas concretas para alcançar o objetivo de todos os ucranianos: fortalecer a Força Aérea da Ucrânia com F-16”, completou Zelensky em sua conta oficial.
A declaração do presidente da Ucrânia nas redes sociais coroou um movimento político que começou no meio de abril e se intensificou durante a cúpula do G7 na Itália. Zelensky pediu à OTAN e ao G7 que necessitava das baterias antiaéreas Patriots para deter os ataques aéreos diários da Rússia.
“Direi diretamente: para nos defendermos, precisamos de mais sete Patriots ou sistemas de defesa aérea similares, e este é um número mínimo. Eles podem salvar muitas vidas e realmente mudar a situação”, afirmou Zelensky em 19 de abril durante um discurso na OTAN.
Biden tomou nota do assunto, e a tragédia no hospital pediátrico de Kiev acelerou os tempos. Agora, a Ucrânia já possui cinco baterias Patriots e uma frota de aviões F-16 que antes estavam previstos apenas para 2025.
Além dos aviões F-16 e dos sistemas de defesa antiaérea, a Cúpula da OTAN aprovará um pacote de ajuda de 40 bilhões de dólares que a Ucrânia utilizará para fortalecer suas defesas territoriais e aumentar sua capacidade militar-industrial.
Biden e Zelensky se reunirão amanhã para uma reunião de trabalho entre a OTAN e a Ucrânia, onde a aliança continental oficializará o auxílio de 40 bilhões de dólares. Um passo necessário para conter a ofensiva de verão lançada por Putin há algumas semanas.