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Líder da Autoridade Palestina culpa Hamas pela continuação da guerra na Faixa de Gaza

Foto: Chickenonline/Pixabay

O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que Israel e os EUAforam responsáveis por um ataque que matou dezenas de pessoas na Faixa de Gaza neste sábado (13), mas o líder também culpou o grupo terrorista palestino Hamas pela guerra contínua em Gaza.

As falas do líder sinalizam o aumento da tensão entre o grupo Fatah de Abbas e o Hamas, que acusou o líder palestino de ficar do lado de Israel.

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Israel disse que o ataque de sábado tinha como objetivo matar o chefe militar do Hamas, terrorista Mohammad Deif, e outro comandante sênior. 

Não ficou claro se Deif ou o outro militar foram mortos no ataque que deixou pelo menos 90 palestinos mortos e 300 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas.

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“A liderança palestina condena o massacre e considera o governo israelense totalmente responsável, bem como a administração dos EUA, que fornece todos os tipos de apoio à ocupação e seus crimes”, disse Abbas em uma declaração publicada por seu gabinete.

Porém, o líder palestino, cuja autoridade mantém um autogoverno limitado na Cisjordânia ocupada por Israel, atribuiu parte da culpa ao Hamas, cujo ataque terrorista de 7 de Outubro dentro de Israel, no qual 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 outras foram sequestradas, deu início à guerra que já dura 9 meses em Gaza.

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“A liderança vê que, ao fugir da unidade nacional e fornecer pretextos gratuitos para o Estado de ocupação, o movimento Hamas é um parceiro que assume a responsabilidade legal, moral e política pela continuação da guerra israelense de genocídio na Faixa de Gaza”, disse a declaração de Abbas.

O grupo terorrista palestino Hamas governa Gaza desde que, em 2007, tomou o território costeiro dos partidários de Abbas.

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Em entrevista à Reuters, Sami Abu Zuhri, autoridade sênior do Hamas, disse que a declaração de Abbas significava que a Autoridade Palestina “escolheu estar na mesma trincheira da ocupação”: “Tal atitude não terá sucesso em chantagear a resistência ou pressioná-la”.

Os esforços dos mediadores árabes, liderados pelo Egito, até agora não conseguiram reconciliar as disputas de poder entre os dois lados.

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Outro líder do Hamas, Basem Naim, terrorista que participou de negociações de reconciliação anteriores com o Fatah, disse que o líder palestino era o culpado pelo fracasso em chegar a um acordo de unidade.

Basem Naim disse que os comentários de Abbas fazem dele e de sua autoridade “parceiros do inimigo sioinista e de seus crimes não apenas em Gaza, mas também em toda a terra palestina”.

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