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Governo dos EUA monitorou Lula com 819 documentos de 1966 a 2019, revela investigação

Foto: Ricardo Stuckert / PR

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O governo dos Estados Unidos produziu pelo menos 819 documentos ao longo de décadas ao monitorar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme relatado pelo jornal Folha de S. Paulo. As informações foram reveladas por Fernando Morais, autor da biografia do presidente, que obteve 3.300 páginas de registros do governo norte-americano.

O monitoramento teria começado em 1966, quando Lula era líder sindical dos metalúrgicos em São Paulo, estendendo-se até 2019, período em que ele estava sob custódia.

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A maior parte dos registros, totalizando 613 documentos em 2 mil páginas, foi produzida pela Central de Inteligência Americana (CIA).

Os documentos focam na relação de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff, que também foi alvo de grampos, conforme vazamentos do WikiLeaks em 2015 por Julian Assange. Além disso, os registros abordam a proximidade de Lula com autoridades do Oriente Médio e da China.

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Segundo Morais, os documentos obtidos revelam que a inteligência americana monitorou planos militares brasileiros e atividades da Petrobras. Não há informações se o atual mandato de Lula está sendo monitorado.

“O presidente ainda estava preso quando consegui procurações para coletar todos os registros existentes nas agências em seu nome. Pedi documentos de todas as agências, embora algumas, como a responsável pela entrada ilegal de alimentos, naturalmente não tivessem registros”, afirmou Morais ao jornal.

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O autor compilou 111 relatórios do Departamento de Estado, 49 da Agência de Inteligência da Defesa, 27 do Departamento de Defesa, 8 do Exército Sul dos Estados Unidos e 1 do Comando Cibernético do Exército.

Desde 2013, são conhecidas as ações de monitoramento de políticos brasileiros pelos EUA. Naquele ano, documentos secretos obtidos por Glenn Greenwald, jornalista fundador do site The Intercept, revelaram que a ex-presidente Dilma foi alvo de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA).

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O WikiLeaks também divulgou que o governo dos EUA monitorou com frequência 29 telefones de membros e ex-membros do governo Dilma, incluindo secretárias e assistentes da presidente.

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