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Nesta sexta-feira, um apagão cibernético global causou sérios impactos em hospitais do Reino Unido, Alemanha e Israel. Na Alemanha, dois hospitais, localizados em Lübeck e Kiel, foram forçados a cancelar as cirurgias eletivas agendadas devido à interrupção, conforme relatado pelo Guardian.
Em Israel, o Ministério da Saúde confirmou que mais de uma dúzia de hospitais foram afetados, incluindo o Shaare Zedek em Jerusalém, o Laniado em Netanya, o Barzilai em Ashkelon e o Wolfson em Holon, além do provedor de serviços de saúde Meuhedet. A interrupção causou a paralisação dos sistemas digitais, mas os hospitais estão operando manualmente e asseguraram que o cuidado aos pacientes não foi comprometido, graças a preparativos prévios.
No Reino Unido, a interrupção global de computadores impactou as consultas médicas, aumentando a preocupação sobre a segurança dos pacientes e sobrecarregando ainda mais o já estressado Serviço Nacional de Saúde (NHS). Consultórios de clínicos gerais enfrentam dificuldades em acessar exames, testes de sangue e históricos de pacientes devido a problemas com o sistema de software EMIS, utilizado para agendar consultas e verificar registros médicos.
Em resposta, o NHS está adotando métodos de baixa tecnologia para manter o funcionamento dos serviços de saúde. Farah Jameel, uma clínica geral em Londres, relatou que seu consultório não conseguiu contornar as falhas no sistema EMIS, ao contrário de alguns outros.
A situação se agrava após a queda de um programa de cibersegurança amplamente utilizado e problemas com os serviços em nuvem da Microsoft.
A CrowdStrike Holdings Inc. alertou que seu produto de monitoramento de ameaças, Falcon Sensor, está causando falhas no sistema operacional Windows da Microsoft. Vários consultórios e grupos que os gerenciam confirmaram as dificuldades.
O grupo gtd healthcare, por exemplo, informou que a interrupção está afetando a marcação de consultas e a consulta de pacientes.
O NHS Greater Manchester também confirmou a falha e orientou pacientes a ligar para o 111 ou 999 em casos de emergência médica com risco de vida.