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Vídeo mostra ‘drone kamikaze’ dos Houthis do Iêmen atacando Tel Aviv

Foto: Reprodução/Redes sociais

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Os terrorista Houthis do Iêmen reivindicaram nesta sexta-feira (19) a responsabilidade por um ataque à cidade de Tel Aviv, em Israel. De acordo com o grupo terrorista, que, assim como o Hamas, recebe apoio logístico e financeiro do Irã, a ofensiva foi uma retaliação às ações israelenses na guerra em Gaza.

A explosão de um drone no centro da cidade, onde estão localizadas várias missões diplomáticas, resultou na morte de um homem de 50 anos e deixou pelo menos outras 10 pessoas feridas com estilhaços, após o drone atingir um prédio residencial.

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O incidente ocorreu a 100 metros da embaixada dos Estados Unidos (EUA), que não sofreu danos. “Estamos em contato estreito com as autoridades israelenses para investigar completamente a origem da explosão e o alvo pretendido”, disse um porta-voz do Departamento de Estado americano.

O porta-voz dos Houthis, Yahya Sare’e, disse que a “operação militar significativa” foi realizada com sucesso, com um novo drone capaz de “contornar os sistemas de interceptação do inimigo”.

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“Continuaremos a atacar estes alvos em resposta aos massacres do inimigo e aos crimes diários contra os nossos irmãos na Faixa de Gaza”, disse Sare’e.

“As nossas operações só cessarão quando a agressão parar e o cerco ao povo palestiniano na Faixa de Gaza for levantado”.

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Em comunicado televisionado nesta sexta, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, informou que os militares suspeitam que o drone usado no ataque tenha sido fabricado pelos iranianos e seja do modelo Samad-3.

Hagari também mencionou que o equipamento foi lançado do território do Iémen, sugerindo que ele foi aprimorado para aumentar seu alcance.

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Além disso, outro drone foi interceptado fora de Israel no momento do ataque. Hagari garantiu que o país está atualizando suas defesas aéreas e intensificando as patrulhas aéreas em suas fronteiras após o incidente. As FDI confirmaram que nenhum alarme ou sirene de ataque foi acionado.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o drone terrorista chegou a ser detectado por um sistema israelense, mas não foi interceptado devido a “erro humano”. Mas um funcionário militar disse à agência que novas ameaças não são iminentes.

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O ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben Gvir, e o líder da oposição, Yair Lapid, criticaram o governo israelense devido ao ataque.

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