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A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos (EUA), Kimberly Cheatle, renunciou na manhã desta terça-feira (23) depois que a agência foi duramente criticada por não ter impedido a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício de campanha.
O Serviço Secreto, responsável pela proteção dos atuais e antigos presidentes dos EUA, enfrenta uma crise depois que um atirador conseguiu atirar em Trump de um telhado com vista para o comício ao ar livre em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho.
Segundo um e-mail enviado aos agentes do Serviço Secreto nesta terça, a Sra. Cheatle disse que uma das principais funções do Serviço Secreto é proteger os líderes da nação e que a agência “não cumpriu essa missão”.
“Como sua diretora, assumo total responsabilidade pela falha de segurança”, disse a Sra. Cheatle no e-mail, que um funcionário ditou ao The New York Times.
A renúncia de Kimberly Cheatle é uma queda rápida para o veterano da agência que protegeu Dick Cheney e Joseph R. Biden Jr. em seus mandatos de vice-presidente e foi publicamente apoiado por funcionários do Governo Biden depois que um atirador atirou em Trump em um comício em 13 de julho.
Os erros gritantes de segurança antes do tiroteio, no entanto, e as críticas acaloradas que Cheatle enfrentou nos dias seguintes deixaram sua posição cada vez mais em dúvida.