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Irregularidades Marcam Instalação das Mesas de Votação para Eleições Presidenciais na Venezuela

Diversas irregularidades na instalação das mesas de votação para as eleições presidenciais de 28 de julho têm sido denunciadas nas redes sociais. Cidadãos de diferentes regiões do país relatam que a instalação começou de madrugada, embora estivesse marcada para as 8h00 de sexta-feira, 26 de julho, conforme estabelecido nas instruções eleitorais. Testemunhas (procuradores) e membros designados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) denunciam que o Plano República os impediu de acessar os centros eleitorais, conforme relatado pela Infobae.

Em diferentes centros de votação do país, tem sido observada a presença de pessoas não capacitadas ou legalmente credenciadas para realizar a instalação das mesas. Luis Gerardo Petit, jornalista, informou que na Unidade Educacional Marcos Pereira Olivares, em Miranda, estado de Zulia, o Plano República iniciou a instalação das mesas às 5h41 e só permitiu o acesso a pessoas alinhadas ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

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Em várias regiões do país, testemunhas da oposição não foram autorizadas a entrar nos centros de votação porque, de acordo com o sistema do CNE, não estavam registradas. No entanto, essas testemunhas apresentaram suas credenciais de forma adequada. O jornalista Eugenio Martínez indicou que, às 7h30, foram relatados casos de pessoas não treinadas sendo integradas como membros acidentais das mesas.

As denúncias abrangem diversas localidades do país, incluindo Carabobo, Mérida, Lara, Zulia, Barinas, Anzoátegui e Bolívar. Em Mérida, José Javier Malaguera relatou na plataforma José Gerardo que, no estado de Anzoátegui, o coordenador da Escola Bolivariana El Lindero não permitiu o acesso das testemunhas da oposição a partir das 6h00 para a instalação e verificação das mesas de votação. Situação semelhante foi relatada em instituições como a UE César Agreda em Puerto Cabello, Carabobo, e na escola Decroly em El Limón, Aragua.

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Os relatos indicam que coordenadores e membros alinhados ao PSUV tiveram acesso facilitado. Um usuário relatou: “Às 6h30, a Sra. Evelyn Souza, coordenadora do CNE da escola Rafael Urdaneta em nossa urbanização La Isabelica, com o apoio do Plano República, não permitiu a entrada de membros e testemunhas das mesas da oposição, porém, deixou a entrada de pessoas do partido no poder.”

Apesar das várias reclamações nas redes sociais, o CNE ainda não emitiu um comunicado oficial explicando o motivo pelo qual a instalação das mesas foi antecipada várias horas e permitiu a participação de pessoas não treinadas. Da mesma forma, os meios de comunicação alternativos e os cidadãos continuam a exigir transparência no processo.

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A polêmica em torno dos procedimentos eleitorais aumenta à medida que as eleições presidenciais se aproximam, evidenciando a necessidade de garantir a transparência e a legitimidade do processo para manter a confiança pública no sistema eleitoral e nas instituições responsáveis por assegurar sua integridade.

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