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Filho de Maduro Insinua Vitória do pai Antes da Divulgação dos Resultados das Eleições

Às vésperas da divulgação dos resultados preliminares das eleições na Venezuela, Nicolás Maduro Guerra, filho do ditador venezuelano Nicolás Maduro, insinuou em suas redes sociais que o chavismo sairá vencedor dos pleitos.

“As urnas refletem o que as ruas já disseram durante todos esses meses de campanha. Vitória do povo venezuelano, feliz aniversário comandante Chávez!”, tuitou Maduro Guerra.

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A afirmação ocorre em um momento crucial, enquanto os venezuelanos aguardam os primeiros relatórios oficiais sobre a apuração dos votos.

Até o momento, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não emitiu nenhum comunicado oficial confirmando os resultados das eleições, e a oposição permanece à espera dos primeiros dados oficiais para avaliar a situação e reagir de acordo com os resultados definitivos.

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Os governos da Argentina e de outros seis países do continente divulgaram nesta noite um comunicado conjunto exigindo que o regime liderado por Nicolás Maduro garanta o respeito aos resultados eleitorais e permita uma “apuração transparente” dos votos.

“Os ministros de Relações Exteriores dos países Argentina, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai acompanham de perto os acontecimentos na Venezuela e consideram indispensável garantir que os resultados eleitorais respeitem plenamente a vontade popular expressa pelo povo venezuelano nas urnas. Isso só será possível por meio de uma apuração transparente dos votos, que permita a verificação e o controle de observadores e delegados de todos os candidatos”, afirmaram.

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María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, que lideram a proposta eleitoral para derrotar a autocracia venezuelana, convocaram os testemunhas de mesa a defender os votos: “São horas decisivas”, manifestaram, e pediram aos voluntários e militantes para “permanecerem nos centros até que recebam as atas correspondentes aos resultados”.

Uma hora após o fechamento das urnas, a Plataforma Unitaria Democrática denunciou que seus testemunhas foram impedidos de entrar no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), onde os dados dos votos estão sendo processados. Nas imagens, é possível ver como as autoridades eleitorais impedem a entrada de Delsa Solorzano, Juan Carlos Caldera e Perkins Rocha. Após o fechamento da votação, o regime ainda não fez declarações. O CNE aguarda até ter uma tendência irreversível para anunciar os resultados e não fornece relatórios parciais. O processo eleitoral é automatizado, com resultados centralizados pelo CNE.

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O presidente do CNE, Elvis Amoroso, havia solicitado horas antes à população que aguardasse a apuração oficial e não prestasse atenção aos resultados de pesquisas publicadas nas redes sociais. “Nenhum exit poll (pesquisa de boca de urna) é verdadeiro. Os exit polls dizem o que quem paga quer ouvir. Isso é uma empresa privada”, afirmou.

O regime chavista divulgou na tarde deste domingo supostos dados de boca de urna sobre o resultado das eleições presidenciais, que dariam a Nicolás Maduro uma ampla vantagem de 21 pontos.

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De acordo com os dados falsos divulgados pelo regime, a empresa “Lewis and Thompson” teria processado os dados de pessoas entrevistadas ao saírem de seus locais de votação até às 12h. O resultado contrasta absolutamente com o das mais prestigiadas empresas de pesquisa da Venezuela, que publicaram sondagens nas últimas semanas prevendo uma vitória contundente do opositor Edmundo González por entre 20 e 35 pontos percentuais de vantagem.

Duas das figuras públicas que repercutiram esses dados falsos foram os ex-presidentes do Equador e da Bolívia, Rafael Correa e Evo Morales, que publicaram em suas contas na rede social X os supostos resultados das pesquisas.

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