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Motociclistas Chavistas e Oposição se Enfrentam Violentamente em Centro de Votação

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Várias dezenas de motoristas que se identificaram como chavistas chegaram a um centro de votação em Caracas, onde estavam presentes testemunhas da oposição e cidadãos aguardando o início da apuração das eleições presidenciais deste domingo. A situação deu origem a um confronto que terminou em agressões físicas, enquanto a polícia, de forma impassível, não interveio para interromper a briga. (Vídeo no final da matéria).

A altercação começou com a chegada dos apoiadores do governo, que insultaram os opositores. Estes, por sua vez, responderam aos insultos, desencadeando a briga, que também resultou em alguns assaltos, segundo a agência EFE na capital da Venezuela.

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Entre os motoristas estava o chavista Nahum Fernández, chefe de Governo do Distrito Capital, que se juntou aos slogans pró-governo do grupo, o que acirrou ainda mais os ânimos dos cidadãos presentes, alguns dos quais fugiram por medo de uma escalada de violência.

Conforme relatou a ONG Provea em sua conta na rede social, o ex-governador venezuelano Andrés Velásquez denunciou que algumas testemunhas eleitorais da maior coligação de oposição, a Plataforma Democrática Unitária (PUD), foram expulsas dos centros de votação durante a contagem final das eleições presidenciais, sem qualquer justificativa ou argumento.

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“Está sendo denunciada uma grave irregularidade nos centros eleitorais: estão indicando que não imprimirão atas para não entregá-las às testemunhas e também as estão retirando dos centros”, declarou o oposicionista no X, após a PUD ter apelado aos seus apoiadores para que retornassem aos locais de votação para testemunhar a contagem.

Violência em Táchira

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No estado de Táchira, um grupo de homens armados e encapuzados invadiu o centro de votação da Escola John Kennedy, na localidade de Patiecitos, município de Guásimos, e disparou vários morteiros contra os eleitores que aguardavam para participar da auditoria cidadã das eleições deste domingo.

Os confrontos deixaram um morto e vários feridos, conforme informou a advogada e defensora dos direitos humanos, Tamara Suju. A vítima foi identificada como Julio Valerio García, de 40 anos. Ele foi transferido sem sinais vitais para o hospital “Dr. José María Vargas”, segundo a coordenação de segurança do centro de saúde.

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Chamado para Sair às Ruas

Por sua vez, Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), apelou aos seus seguidores chavistas para que saíssem às ruas e se dirigissem aos centros eleitorais. Cabello argumentou que essa medida é necessária para defender o voto popular, enquanto crescem as expectativas pelos resultados que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emitirá.

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“Irmãos e irmãs, como vocês estão? Olha, de uma vez por todas, não vamos pensar mais nisso, vamos para as ruas, o povo para os centros eleitorais, porque eles não entendem de razões, mas sim de mobilização popular”, declarou Cabello. “Então vamos nos mover, vamos nos mover. Eles não compreendem a razão do voto popular, que o povo votou por maioria, que há alguns resultados que a CNE vai dar e esses resultados eles sabem que não os favorecem e vão procurar gerar violência. Então vamos analisar o plano antes, durante e depois de uma vez. Defesa do voto. Dê-lhe um abraço com Bolívar, com Chávez, com Maduro e com o povo. Nós ganharemos.”

Essas declarações contradizem as feitas por Cabello há poucas horas, quando ele garantiu que o chavismo reconhecerá os resultados caso o seu candidato, Nicolás Maduro, perca as eleições presidenciais.

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“Este é o jogo democrático. (…) Quem vence é reconhecido. Agora, é bom perguntar isso aos setores da oposição, que ainda neste momento não disseram que vão reconhecer (…). Convidamos você a vestir o traje da democracia (…) É (como) um jogo de beisebol: você ganha ou perde”, disse Cabello, do estado de Monagas (nordeste), quando questionado sobre o assunto.

(Com informações da EFE)

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