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Na tarde desta terça-feira (30), o ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que seus opositores, Edmundo González e María Corina Machado, são responsáveis pela violência, pelos mortos e pela destruição na Venezuela ocorridos no país desde as eleições, no domingo (28).
“A Justiça vai chegar”, disse o chavista durante uma reunião conjunta do Conselho do Estado.
“A responsabilidade é sua, senhor Edmundo Gonzalez Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos falecidos, pela destruição. O senhor será o responsável direto, senhor Gonzalez Urrutia, e a senhora também, senhora Machado. E a justiça vai chegar”, afirmou Maduro na reunião.
O venezuelano disse ainda que o país da América do Sul está sofrendo uma tentativa de desestabilização, e da comunidade internacional.
Protestos da oposição contra a “reeleição” de Maduro tomaram a Venezuela em todas as regiões do país.
“Estamos enfrentando uma investida mundial, do imperialismo estadunidense, de Elon Musk, da direita internacional extremista e do narcotráfico colombiano para se apoderar do país por meio da criminalidade, do caos, da violência, da manipulação e da mentira. E pretendem tomar o poder de maneira violenta, como fizeram queimando várias sedes do Conselho Nacional Eleitoral, queimando as máquinas e agredindo funcionários eleitorais”, disse o ditador.
Maduro também disse que “todo o narcotráfico” está apoiando González e chamou o candidato de oposição de “Guaidó 2.0”. Juan Gerardo Guaidó Márquez é um ex-presidente interino da Venezuela.
“A batalha do 28 de julho é uma batalha definitiva contra o fascismo, o ódio, a intolerância, e aqueles que querem impor uma guerra civil na Venezuela, um golpe de Estado, e que querem fomentar a divisão no país”, completou.