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“A quem se atrever a sugerir que ontem foram manifestações pacíficas, informo que em consequência da violência desencadeada por estes atos, 48 responsáveis, entre militares e polícias, ficaram feridos”, afirmou o procurador-geral venezuelano nas redes sociais.
Saab disse também que “um grupo de pessoas realizou uma série de atos violentos e de vandalismo, atirando pedras e coquetéis molotov contra militares”.
O Ministério Público venezuelano anunciou que está monitorando as manifestações contra Maduro e que poderá prender aqueles que cometerem atos de violência durante os protestos contra o resultado das eleições de domingo (28).
Por outro lado, ONGs que atuam no país relatam que quatro pessoas morreram e 44 ficaram feridas durante as manifestações. Os protestos são uma reação ao resultado das eleições, que confirmou a vitória do presidente venezuelano após um fim de semana tenso, com apelos da oposição e da comunidade internacional para a divulgação completa das contagens de votos.
A ONG Pesquisa Nacional de Hospitais, que acompanha a crise hospitalar na Venezuela, informou que uma das mortes ocorreu em Caracas e as outras duas em Aragua, no centro do país. Também houve um óbito na região de Yaracuy, no noroeste, conforme relatado pela ONG Foro Penal, especializada na defesa de presos políticos.
Enquanto isso, os governos dos EUA e de outros países estão questionando os resultados oficiais que confirmaram a vitória de Maduro sobre o candidato da oposição, Edmundo González.