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Além do Brasil, a China, a Rússia, o Catar, a Turquia e a Jordânia criticaram, nesta quarta-feira (31), o assassinato de Ismail Haniya, líder máximo do grupo terrrorista palestino Hamas. O terrorista foi morto em Teerã, no Irã.
Pequim “se opõe firmemente e condena o assassinato” de Haniyeh, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, acrescentando que “Gaza deve alcançar um cessar-fogo abrangente e permanente o mais rápido possível para evitar uma maior escalada de conflitos e confrontos”.
O Catar, que hospeda o escritório político do Hamas que Haniyeh liderou, chamou o assassinato de Ismail Haniyeh de um “crime hediondo” e uma “escalada perigosa”.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou fortemente o assassinato do terrorista palestino, que ele chamou de “assassinato traiçoeiro” e “ato desprezível”.
Erdogan pareceu culpar Israel em uma declaração na qual disse que “a barbárie sionista não será capaz de atingir seus objetivos agora, como falhou antes”. O turco ainda acrescentou que a Turquia continuará a apoiar o povo palestino.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, chamou o assassinato de Haniyeh de “um assassinato político absolutamente inaceitável”, enquanto o Ministério das Relações Exteriores russo alertou sobre “consequências perigosas para toda a região”, pedindo aos atores estatais que “exerçam contenção”.
Já a Jordânia acusou Israel do assassinato de Haniyeh. O ministro das Relações Exteriores do país descreveu o assassinato como um crime hediondo e violação do direito internacional.
Nesta tarde, o Governo Lula, por meio do Itamaraty, condenou o assassinato do terrorista palestino.