Mundo

Capangas de Maduro Cercam Embaixada Argentina em Caracas

(Via Infobae)

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Forças policiais do regime chavista cercaram a embaixada da Argentina em Caracas, conforme denunciado pelo Comando Nacional de Campanha da oposição venezuelana, liderado pela proscrita María Corina Machado e pelo candidato presidencial nas últimas eleições, Edmundo González.

A situação, já tensa, piorou com a presença de seis opositores que solicitaram asilo político e do pessoal diplomático argentino, que foi pressionado pelo governo de Nicolás Maduro para deixar o país até quinta-feira.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em sua conta no X, o Comando Nacional de Campanha publicou: “Atenção. Forças policiais do regime cercam a embaixada argentina na Venezuela. Pedimos aos vizinhos que intervenham. Alertamos o corpo diplomático acreditado na Venezuela.”

Na terça-feira (30), um colaborador de María Corina Machado, que ainda está no prédio da embaixada, informou sobre a tentativa da polícia de tomar a residência diplomática. O alerta foi feito através de sua conta no X, acompanhada de uma foto mostrando um veículo policial na calçada.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Urruchurtu, um dos asilados, também postou no X: “URGENTE! Funcionários de segurança do regime permanecem do lado de fora da embaixada argentina em Caracas e a cercam. Estão tentando tomar a sede diplomática. Alertamos o corpo diplomático acreditado no país sobre essa grave violação do direito internacional.”

Segundo o site argentino Infobae, na embaixada, está o encarregado de Negócios da Argentina em Caracas, Andrés Mangiarotti, que lidera a delegação oficial, composta por mais cinco diplomatas e dois agregados. O diplomata argentino está organizando a viagem e o fechamento da embaixada, prevista para acontecer nesta quinta-feira, com retorno a Buenos Aires.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Seis venezuelanos asilados desde 20 de março também precisam se retirar junto com os diplomatas argentinos. Os líderes opositores asilados são Pedro Urruchurtu Noselli, Humberto Villalobos, Claudia Macero, Omar González, Fernando Martínez e Mottola Magalí Meda, todos ligados à equipe de campanha dos opositores a Maduro, María Corina Machado e Edmundo González Urrutia.

Com o fechamento da embaixada, o governo de Javier Milei terá que negociar uma alternativa para transferi-los para um país aliado. As negociações são complicadas devido à tensa relação entre os presidentes e à dificuldade logística, já que os voos para Buenos Aires estão suspensos, assim como os que partem de Caracas para Panamá e República Dominicana.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A chancelaria argentina, liderada por Diana Mondino, está buscando um “salvoconducto” para retirar essas pessoas do país desde que solicitaram asilo, mas o chavismo tem negado. Costa Rica ofereceu sua mediação para resolver a questão. “O Governo da República anuncia que estamos dispostos a conceder asilo político e refúgio em Costa Rica, tanto a María Corina Machado quanto a Edmundo González, e a outros perseguidos políticos na Venezuela, especialmente aqueles que estão refugiados na Embaixada da Argentina em Caracas,” afirmou Arnoldo Andre Tinoco, Ministro de Relações Exteriores e Culto, em um vídeo.

Machado agradeceu o gesto da Costa Rica, mas afirmou que deseja permanecer na Venezuela por enquanto, e que a prioridade para deixar o país é para seus seis compatriotas na embaixada, que tiveram o fornecimento de luz e água cortado pelo governo venezuelano para intensificar o cerco.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A chancelaria argentina está considerando outras possibilidades para os asilados, como Paraguai ou El Salvador, duas nações com boas relações com o governo libertário. Desde o Palácio San Martín, seguem as diretrizes da Convenção de Asilo Diplomático da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que está em vigor desde 1954.

Por esse motivo, negociações estão sendo feitas com países membros da convenção para coordenar a transferência. Um dos principais problemas é que Maduro já rompeu relações com seis dos países signatários, incluindo Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os outros signatários da convenção são Venezuela, que sediou a primeira reunião em 1954, Guatemala, Haiti, México, Brasil, El Salvador e Paraguai.

A situação é tão grave que a chanceler Diana Mondino recebeu instruções do presidente Milei durante a reunião de gabinete na Casa Rosada, para viajar a Washington para a sessão da Organização de Estados Americanos (OEA), que discutirá a Venezuela hoje à tarde às 16h (horário argentino). A Argentina está promovendo uma declaração conjunta para condenar os métodos fraudulentos usados pelo governo de Nicolás Maduro para se manter no poder.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile