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Conheça Paul Whelan: O Ex-Fuzileiro Naval americano que Se Tornou Moeda de Troca na Rússia

O histórico intercâmbio de prisioneiros entre Rússia e Estados Unidos incluiu Paul Whelan, um ex-fuzileiro naval americano que esteve preso por mais de cinco anos após ser condenado por espionagem — uma acusação que ele e o governo dos EUA afirmam ser uma farsa.

Whelan foi preso pelas autoridades russas em dezembro de 2018, e sua família estava cada vez mais frustrada, pois os esforços diplomáticos prolongados entre Washington e Moscou não conseguiram garantir sua liberação em intercâmbios anteriores.

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Com 54 anos, Whelan ingressou no Corpo de Fuzileiros Navais em 1994 como funcionário administrativo e serviu por 14 anos, incluindo dois períodos em guerra no Iraque, de acordo com seu histórico de serviço oficial revisado pelo The Washington Post.

Sua carreira militar terminou abruptamente após uma condenação em tribunal militar por furto e outros crimes, resultando em uma baixa por conduta inadequada, segundo o Corpo de Fuzileiros Navais.

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Whelan, que é cidadão dos Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e Irlanda, iniciou posteriormente uma carreira em segurança corporativa. No momento de sua prisão, ele trabalhava para uma fornecedora de peças automotivas com sede em Michigan, que tinha contratos comerciais na Rússia.

Ele era um visitante frequente do país, conforme informado por seu irmão e amigos.

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Whelan estava na Rússia no final de 2018 para assistir a um casamento. Na época, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, o acusou de ter sido flagrado em uma missão de espionagem, na qual deveria recuperar um pen drive com informações confidenciais.

Whelan alegou durante todo o julgamento que foi vítima de uma armadilha. Seu advogado, Vladimir Zherebenkov, afirmou que seu cliente recebeu inadvertidamente “segredos de Estado” durante a viagem, acreditando que eram fotos das férias de um amigo.

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O momento de sua prisão, duas semanas depois de um cidadão russo se declarar culpado em um tribunal federal americano por atuar como agente estrangeiro, alimentou especulações de que Whelan seria usado como moeda de troca.

Em 2020, ele foi condenado a 16 anos de trabalhos forçados em uma colônia penitenciária russa.

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Whelan e sua família fizeram constantes apelos ao governo dos Estados Unidos para garantir sua liberação, mas ele permaneceu preso enquanto Washington conseguia a libertação de outros prisioneiros de alto perfil, como a estrela da WNBA Brittney Griner e o veterano da Marinha Trevor Reed, que foi encarcerado por acusações que os funcionários americanos consideraram falsas.

“É extremamente estressante saber que eu poderia estar em casa há anos”, disse Whelan à BBC no ano passado, quando começava seu quinto ano de confinamento. “É extremamente frustrante saber que cometeram esses erros. Basicamente, me abandonaram aqui.”

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Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, pediu à Rússia que liberasse Whelan, acusando Moscou em julho de tratar “seres humanos como moeda de troca”.

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