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United Airlines e Delta Cancelam Voos para Israel em Meio a Tensão no Oriente Médio

United Airlines

United Airlines e Delta Air Lines cancelaram seus voos para Israel a partir desta quarta-feira, após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Haniyeh foi morto em Teerã na madrugada de quarta-feira, o que intensificou os temores de uma possível escalada do conflito no Oriente Médio além de suas fronteiras atuais.

Embora Hamas e Irã tenham acusado Israel pelo assassinato do líder do grupo militante palestino, Israel não reivindicou a autoria.

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A United Airlines informou que cancelou seu voo diário para Tel Aviv por “razões de segurança”, começando com o voo de quarta-feira a partir do Aeroporto Internacional Newark Liberty em Nova Jersey, que estava programado para sair às 15h30.

“Estamos monitorando de perto a situação e tomaremos decisões sobre a retomada do serviço focando na segurança de nossos clientes e tripulações”, declarou a empresa em um e-mail.

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A Delta também cancelou os voos de Nova York para Tel Aviv a partir de quarta-feira, pelo menos até sexta-feira, de acordo com um comunicado. A companhia aérea informou que isenções de viagem seriam emitidas para todos os clientes que tivessem reservas para viajar para ou de Tel Aviv até o dia 14 de agosto.

Cancelamentos já estavam ocorrendo em toda a região, após uma greve nos Altos do Golã, ocupados por Israel, no último sábado, que resultou na morte de 12 crianças e adolescentes, aumentando a previsão de uma escalada na violência.

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A Lufthansa, grupo alemão, comunicou na segunda-feira que três de suas companhias – Lufthansa, Swiss e Eurowings – haviam suspendido seus voos para e de Beirute até o dia 5 de agosto, conforme relatado pela Associated Press. A Air France cancelou alguns voos, enquanto outras companhias aéreas alteraram seus horários.

Na quarta-feira, o Departamento de Estado dos Estados Unidos alertou para não viajar para o norte de Israel dentro de um raio de 3 km das fronteiras com o Líbano e a Síria. Elevou seu aviso de viagem para o Líbano de nível 3 para nível 4, recomendando que as pessoas “não viajassem”, devido às “crescentes tensões” entre o Hezbolá e Israel.

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O Reino Unido, a Austrália e o Canadá estão entre os países que também desaconselharam viagens para áreas de Israel e Líbano.

Na quarta-feira, a ministra australiana de Assuntos Exteriores, Penny Wong, instou todos os australianos que estão no Líbano a deixar o país imediatamente, devido à possibilidade de interrupção dos voos comerciais e fechamento do aeroporto de Beirute, caso a situação de segurança se deteriore. “Se isso acontecer, é possível que o governo não consiga ajudar a evacuar os australianos que ainda estão no Líbano”, alertou.

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