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Milhares de venezuelanos se mobilizam contra a fraude eleitoral em meio a ameaças e perseguições da ditadura

@dsmolansky

Neste sábado (3), milhares de venezuelanos saíram às ruas para protestar contra o resultado das recentes eleições presidenciais, após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificar a vitória de Nicolás Maduro, em meio a acusações de fraude. A crescente onda de apoio internacional ao opositor Maria Corina Machado também motivou grandes manifestações em todo o país.

Tanto Nicolás Maduro quanto a oposição, liderada por Maria Corina Machado e seu candidato presidencial Edmundo González Urrutia, convocaram seus apoiadores para as ruas, em resposta ao resultado controverso das eleições.

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Maria Corina Machado fez um apelo emocional para que os cidadãos venezuelanos se unam nas ruas, destacando o orgulho nacional e a determinação de garantir a vitória. Em um post na rede social X, ela afirmou: “Hoje saímos às ruas com o orgulho de sermos venezuelanos e a certeza de que a verdade prevalecerá. Estamos unidos por um futuro melhor e por uma Venezuela livre, com nossos filhos, nossos pais e nossos irmãos.”

A oposição também denunciou a intensificação da repressão por parte do regime de Maduro, incluindo a tentativa de sequestrar o caminhão de som que seria usado em um ato em Las Mercedes. Segundo o Comando com Venezuela, forças do regime tentaram levar o caminhão e prender o motorista, o que foi amplamente criticado pelos líderes opositores.

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Além disso, o regime de Maduro aumentou a presença policial ao redor da casa de Maria Corina Machado, gerando preocupações sobre possíveis tentativas de intimidação. A ONG Foro Penal informou que, desde o início das protestas, 89 adolescentes foram detidos, e 891 prisões foram registradas até a manhã de sábado.

Na noite de sexta-feira, Maduro também empregou drones para monitorar a capital, Caracas, tentando intimidar os manifestantes e impedir novas mobilizações. Este gesto foi amplamente criticado pelos moradores, que relataram sentir-se como se vivessem em uma “zona de guerra”.

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Enquanto isso, a Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu paz e reconciliação entre os venezuelanos, ressaltando a necessidade de justiça em meio à crise política. A tensão continua a crescer, com a oposição insistindo que a vitória legítima deve ser reconhecida e a verdade prevalecer.

 

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