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Coordenadora do Partido de María Corina Machado É Sequestrada pelos Capangas de Maduro

O Comando com Venezuela, liderado por María Corina Machado, denunciou na noite desta terça-feira (6) o sequestro de sua coordenadora no estado de Portuguesa, María Oropeza, pelas mãos do DGCIM, a polícia política de Nicolás Maduro. (Vídeo no final da matéria).

“Urgente. Funcionários do regime estão assediando María Oropeza, chefe do Comando ConVzla em Portuguesa. Isso está acontecendo em Guanare. Responsabilizamos o regime por qualquer coisa que possa acontecer com ela”, denunciou a organização através de sua conta no X.

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Por sua vez, a líder opositora María Corina Machado também se manifestou sobre a denúncia em suas redes sociais e pediu a proteção da também membro do Vente Venezuela.

“Alerta! Peço aos vizinhos de Guanare que vão até a rua 17 com a 8, onde funcionários do regime pretendem deter María Oropeza, diretora do Comando ConVzla em Portuguesa”, alertou Machado em uma publicação no X, acompanhada de um vídeo que mostra os funcionários chavistas tentando entrar à força na residência.

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“Colabore”, diz uma das funcionárias de segurança, sem mostrar uma ordem de busca nem de prisão.

A líder opositora destacou que María Oropeza “realizou um trabalho extraordinário” unindo e organizando os cidadãos de seu estado.

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“O regime acabou de levá-la à força e não sabemos onde ela está. Eles a sequestraram! Peço a todos, dentro e fora da Venezuela, que exijamos sua liberdade imediata”, afirmou.

Horas antes de seu sequestro, Oropeza denunciou que a “Operação Tun Tun”, promovida pela ditadura para perseguir aqueles que se pronunciam contra a fraude eleitoral do CNE, “carece de qualquer argumento jurídico e faz parte de uma caça às bruxas por parte de um regime que perdeu as eleições presidenciais do último 28 de julho”.

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“Enfrentamos a tirania mais cruel que a América viveu nos últimos 40 anos”, acrescentou.

De acordo com a denúncia da dirigente opositora, a cúpula chavista “atua como uma fera ferida, como uma fera encurralada, e o faz porque hoje é evidente para o mundo que os venezuelanos ganharam as eleições”.

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Na segunda-feira, Oropeza foi responsável por confirmar a morte do jovem que havia sido espancado pela polícia após ser detido por manifestar-se contra a fraude eleitoral no país.

Pelo menos 2.229 pessoas foram detidas pelo regime da Venezuela no contexto dos protestos desencadeados após as presidenciais de 28 de julho, cujo resultado oferecido pelo CNE declarou Nicolás Maduro como vencedor, sem mostrar as atas de apuração.

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A ditadura de Caracas anunciou que os detidos serão transferidos para as prisões de Tocorón e Tocuyito, esvaziadas em setembro e outubro do ano passado, respectivamente, e preparadas – segundo Maduro – para reter “todas as gangues de nova geração envolvidas nas guarimbas (protestos violentos)”.

Maduro afirmou que os detidos “atacaram” e “assassinaram” pessoas – sem especificar o número – e “incendiaram” hospitais, escolas, colégios e universidades, assim como módulos policiais, prefeituras e sedes do partido governante PSUV, entre outras ações, das quais responsabilizou o candidato da oposição majoritária, Edmundo González Urrutia, e a líder antichavista María Corina Machado.

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Segundo o balanço da ONG venezuelana Provea, há 24 civis mortos, alguns deles “assassinados” por membros das forças de segurança ou grupos armados irregulares.

 

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