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Edmundo González alega risco de prisão e não vai ao ‘STF’ da Venezuela após convocação

Reprodução: Redes sociais

O candidato da oposição venezuelana, autoproclamado presidente eleito Edmundo González, que afirma ter vencido as eleições de 28 de julho, não compareceu a uma convocação do Tribunal Superior de Justiça nesta quarta-feira (07).

Em uma carta divulgada recentemente, González alegou que sua presença na audiência poderia resultar em sua prisão.

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O Tribunal Superior venezuelano, atendendo a um pedido do ditador socialista Nicolás Maduro, convocou todos os 10 candidatos e seus representantes para uma reunião que seria destinada à certificação dos resultados eleitorais.

De acordo com a autoridade eleitoral venezuelana, Maduro foi declarado vencedor das eleições de 28 de julho com aproximadamente 51% dos votos. No entanto, a oposição contesta esses resultados e afirma ter evidências de que González obteve uma vitória expressiva, com mais de 7 milhões de votos, em comparação aos 3,3 milhões atribuídos a Maduro. Esses números são corroborados por pesquisas independentes.

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A oposição, liderada por María Corina Machado e Edmundo González, acusa a autoridade eleitoral de parcialidade em favor de Maduro e questiona a falta de transparência na divulgação dos resultados.

Nos últimos anos, líderes opositores venezuelanos enfrentaram detenções, prisões ou buscaram asilo no exterior.

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González, em sua carta publicada no X, expressou receio de que sua presença na audiência pudesse comprometer sua liberdade e a expressão da vontade popular manifestada nas eleições.

Três grupos apoiadores de González compareceram à audiência, conforme relato da televisão estatal.

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Além disso, defensores dos direitos humanos na Venezuela alertaram para a chamada “operação toc-toc”, em que forças de segurança detêm suspeitos de envolvimento em protestos.

Na terça (06), Maria Oropeza, coordenadora do movimento Vente Venezuela, foi gravada ao vivo no Instagram durante uma batida policial em sua casa, pedindo um mandado.

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Recentemente, o procurador-geral Tarek Saab anunciou uma investigação criminal contra Machado e González, acusando-os de incitar as forças de segurança a violar a lei após a publicação de uma carta conjunta pedindo apoio das forças de segurança ao povo venezuelano.

A ausência de González na audiência pode agravar sua situação jurídica. A presidente do Tribunal Superior, Caryslia Rodriguez, e Maduro alertaram que a falta de comparecimento pode levar a acusações de desacato, que na Venezuela são puníveis com até 30 dias de prisão e multas.

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