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Kursk: Ucrânia Amplia Controle: 1.000 Km² de Território Russo

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta terça-feira que a incursão realizada na semana passada pelas forças ucranianas na região de Kursk, na fronteira com a Rússia, representa o “desastre desta guerra” para Moscou.

Durante sua fala diária à população, Zelensky fez referência ao desastre do submarino Kursk, que ocorreu há 24 anos e marcou o início simbólico do governo de Vladimir Putin. “Podemos ver o que está acontecendo com a Rússia sob Putin. O desastre do Kursk foi o início simbólico do seu governo. Agora está claro qual é o fim para ele. Kursk também. O desastre desta guerra”, declarou Zelensky.

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O presidente ucraniano acrescentou que essa situação sempre ocorre com aqueles que desconsideram as pessoas e as normas. “A Rússia trouxe a guerra para outros, agora a guerra está voltando para sua própria casa. A Ucrânia sempre quis apenas a paz, e certamente garantiremos a paz”, concluiu Zelensky.

A declaração foi feita logo após uma reunião do gabinete de guerra, onde Zelensky recebeu um relatório do comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Sirski, sobre a situação no front. No vídeo publicado pelo presidente, Sirski anunciou que as forças ucranianas já controlam 1.000 quilômetros quadrados de território da Federação Russa, o primeiro dado oficial fornecido por Kiev sobre a situação.

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Alexéi Smirnov, governador interino de Kursk, confirmou que as tropas ucranianas controlam 28 localidades na região, com uma população total de cerca de 2.000 pessoas. Cerca de 120.000 civis foram evacuados das áreas próximas ao front.

A área de 1.000 quilômetros quadrados sob controle ucraniano destaca o sucesso da ofensiva de Kiev, equivalente à quantidade de território tomado pela Rússia na Ucrânia desde o início de 2024, durante intensos combates com forças numericamente superiores. A incursão representa também o maior ataque em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial.

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O Exército ucraniano manteve um quase completo sigilo sobre a operação surpresa lançada na semana passada na região meridional russa. No entanto, vídeos nas redes sociais mostram soldados ucranianos capturando prisioneiros russos e plantando bandeiras ucranianas em várias localidades, incluindo uma filial da gigante russa Gazprom e a aldeia de Guev.

Enquanto isso, nas regiões vizinhas de Briansk e Belgorod, a preocupação com os avanços ucranianos em Kursk é crescente. O governador de Briansk, Alexandr Bogomaz, informou a Putin que a situação é “estável”, apesar dos bombardeios ucranianos contra a população civil. Já Viacheslav Gladkov, governador de Belgorod, lamentou um “agravamento brusco da situação”, com mais ataques de artilharia, morteiros, mísseis e drones ucranianos.

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Em uma reunião especial sobre a situação nas zonas fronteiriças, Putin afirmou que “o inimigo continuará tentando desestabilizar a situação na área de fronteira” e alertou que, “se hoje as coisas estão relativamente tranquilas, isso não significa que continuará assim amanhã”, pedindo prontidão para qualquer cenário.

Além disso, Putin ressaltou que a tarefa mais importante agora é “expulsar o inimigo dos nossos territórios e garantir a segurança da fronteira estatal”. “O inimigo, sem dúvida, receberá uma resposta digna e todos os objetivos serão alcançados”, concluiu.

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*Com informações de agências internacionais

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