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ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’

Foto: Reprodução/Criador de Imagens Bing

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou na segunda-feira (26), durante uma cúpula em Tonga, para a rápida elevação do Oceano Pacífico, destacando um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) que aponta um aumento de 15 centímetros no nível dos mares em algumas regiões do Pacífico nos últimos 30 anos. A média global de elevação foi de 9,4 centímetros.

Guterres, em Tonga, emitiu um “SOS mundial” sobre o fenômeno, que, segundo ele, ameaça o Pacífico, acelerado pelo aquecimento global e o derretimento de gelo.

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A OMM monitora os mareógrafos no Pacífico desde a década de 1990, e suas conclusões ressaltam o impacto crescente nas ilhas do Pacífico, que, apesar de emitirem menos de 0,02% das emissões globais anuais de CO2, estão cada vez mais vulneráveis.

A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, reforçou que o tempo para reverter essa tendência está se esgotando.

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Enquanto em lugares como Kiribati e Ilhas Cook, o aumento foi próximo da média global, em Samoa e Fiji, as elevações foram de 31 e 29 centímetros, respectivamente, quase o triplo da média mundial.

O relatório também adverte que Tuvalu, um país insular de baixa altitude, pode desaparecer nos próximos 30 anos, mesmo com um aquecimento global moderado.

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O ministro do Clima de Tuvalu, Maina Talia, destacou à AFP que o país enfrenta “um desastre atrás do outro”, e enfatizou a urgência de ações contra as mudanças climáticas e o aumento do nível do mar.

Em Tonga, Guterres enfatizou que a rápida elevação dos níveis do mar é uma catástrofe em escala mundial, colocando em risco as ilhas do Pacífico, que são particularmente vulneráveis. Ele explicou que o agravamento do aumento do nível do mar é acelerado pelo aquecimento global e pelo derretimento das camadas de gelo, ressaltando a importância de medidas urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

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Saulo, por sua vez, afirmou que a situação é cada vez mais crítica, e que o tempo está se esgotando para reverter essa tendência.

Maina Talia, ministro do Clima de Tuvalu, apontou que o país está cada vez mais ameaçado, com desastres frequentes e a crescente dificuldade de recuperação, destacando a necessidade de não fechar os olhos para as mudanças climáticas e o aumento do nível do mar.

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