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Papa Francisco diz que recusar ajuda a imigrantes é “pecado grave”

Foto: Reprodução/Youtube/Washington Post

Nesta quarta-feira (28), o Papa Francisco condenou veementemente o tratamento dispensado aos migrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo para entrar na Europa. De acordo com o pontífice, é um “pecado grave” não oferecer ajuda a navios de imigrantes.

“Há quem trabalhe sistematicamente e com todos os meios para rejeitar os imigrantes”, disse Papa Francisco durante a sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro. “E isso, quando feito com consciência e responsabilidade, é um pecado grave”, afirmou o líder da Igreja Católica.

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O Papa Francisco tem abordado com frequência o tratamento dispensado aos migrantes ao longo de seus 11 anos de papado. No entanto, as declarações desta quarta-feira, onde ele usou uma terminologia católica associada a um dos pecados mais graves, foram particularmente contundentes.

Migrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo em embarcações precárias, vindos do Norte da África e do Oriente Médio, têm sido tema de intenso debate na Europa nos últimos dez anos.

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Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 30 mil migrantes desapareceram ao tentar cruzar o Mediterrâneo desde 2014.

Na Itália, um navio de resgate da organização Médicos Sem Fronteiras foi detido por 60 dias na segunda-feira. As autoridades alegam que a embarcação, que realizou várias operações de resgate no dia 23 de agosto, não comunicou adequadamente seus movimentos.

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A organização contestou as acusações. “Fomos punidos por simplesmente cumprirmos nosso dever legal de salvar vidas”, declarou em nota.

Nesta quarta-feira, Francisco apelou pela ampliação das rotas de acesso para migrantes e por uma “governança global da migração baseada na justiça, fraternidade e solidariedade”. Segundo o papa, a questão não será resolvida com a “militarização das fronteiras”.

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Nas últimas semanas, o pontífice tem dedicado suas audiências semanais a reflexões sobre questões espirituais católicas.

No início da audiência desta quarta, ele anunciou a interrupção temporária dessa série de reflexões para focar nas “pessoas que atravessam mares e desertos em busca de um lugar onde possam viver em paz e segurança”.

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Essa foi a última audiência antes de Francisco, de 87 anos, partir na próxima semana para uma ambiciosa visita a quatro países do Sudeste Asiático, entre 1º e 13 de setembro. Será a viagem mais longa já realizada pelo pontífice, que agora faz uso regular de cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e nas costas.

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