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ONU pede fim da ofensiva israelense contra terroristas na Cisjordânia

Foto: Jorono/Pixabay

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu nesta quinta-feira (29) que Israel interrompesse sua operação militar na Cisjordânia. A operação antiterrorista, lançada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) esta semana, deve durar vários dias e resultou na morte de cinco homens armados palestinos, incluindo um líder terrorista local, que estavam escondidos em uma mesquita em Tulkarem, segundo os militares israelenses.

A operação em larga escala teve início na quarta-feira em Tulkarem, com tropas atuando também em Jenin e no campo Far’a, perto de Tubas.

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De acordo com a mídia palestina, o número de mortos desde o início da operação subiu para 17 na manhã de quinta-feira.

Em uma publicação na rede social X, Guterres expressou profunda preocupação com os recentes eventos na Cisjordânia ocupada, condenando a perda de vidas, incluindo a de crianças, e apelando para a cessação imediata das operações militares.

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No início da semana, um ataque de drones da IDF, que teve como alvo uma sala de comando de uma célula terrorista no campo de Nur Shams, perto de Tulkarem, resultou na morte de cinco pessoas, incluindo dois menores, segundo autoridades palestinas.

Em uma declaração separada divulgada por seu porta-voz, Stéphane Dujarric, Guterres reiterou a necessidade de Israel seguir o direito internacional e pediu ao país que exercesse o máximo de contenção, usando força letal apenas quando estritamente necessário para proteger vidas.

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Ele alertou que os acontecimentos recentes estão agravando uma situação já explosiva na Cisjordânia e minando ainda mais a Autoridade Palestina. Para Guterres, o fim da ocupação e o retorno a um processo político significativo, que conduza a uma solução de dois Estados, é a única maneira de acabar com a violência.

A operação da IDF ocorre após uma tentativa de atentado suicida em Tel Aviv na semana passada, atribuída ao grupo terrorista Hamas, que nomeou o autor do ataque, cujo explosivo detonou prematuramente, como Jaafar Mona, de Nablus, na Cisjordânia. Tropas israelenses estavam operando na área de Tulkarem, de onde o ataque foi lançado, acreditando que a rede terrorista responsável estivesse baseada ali.

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Em Istambul, Khaled Mashaal, autoridade do Hamas, pediu a retomada dos ataques suicidas, conforme reportado pela mídia árabe. O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, respondeu às declarações de Guterres, afirmando que Israel não permanecerá passivo diante de atentados suicidas, destacando que o Irã tem contrabandeado explosivos sofisticados para a Cisjordânia, destinados a ataques em Israel.

A Casa Branca, por sua vez, pediu que Israel tomasse todas as medidas possíveis para proteger vidas civis na Cisjordânia, reconhecendo as necessidades de segurança de Israel, que incluem o combate à atividade terrorista na região.

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