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Israel mata líder do Hamas na Cisjordânia em 3º dia de megaoperação

Foto: REprodução/Redes sociais

O Exército de Israel anunciou na manhã desta sexta-feira (30) a morte de um dos líderes do Hamas na Cisjordânia, durante o 3º dia de uma grande operação no território palestino. Apesar de ter sua base principal na Faixa de Gaza, onde é mais influente, o Hamas tem expandido sua presença na Cisjordânia nos últimos anos, coincidindo com a crise política que afeta o governo palestino local liderado pelo grupo Fatah.

De acordo com Israel, um ataque com drones resultou na morte de Wassem Hazem, comandante do Hamas em Jenin, uma das principais cidades da Cisjordânia.

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As Forças Armadas israelenses afirmaram que Wassem Hazem estava em um carro que transportava armas, munição e dinheiro, e que outros dois membros do Hamas também foram mortos no ataque aéreo.

A operação militar em curso, iniciada na quarta (28), é a maior na Cisjordânia desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que começou há mais de 10 meses.

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Autoridades palestinas relataram que a operação já causou a morte de 10 pessoas, com ações que começaram de madrugada e continuavam até a última atualização.

A Cisjordânia, situada entre Israel e a Jordânia, é uma das regiões reivindicadas pelos palestinos para a formação de um Estado independente. O território, junto com a Faixa de Gaza, é o epicentro das tensões no Oriente Médio, especialmente antes do início da guerra atual.

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Israel afirmou que a operação visa erradicar focos de terrorismo na região, realizando buscas em quatro cidades e três campos de refugiados na Cisjordânia, que abrigam palestinos deslocados de áreas ocupadas por Israel. Relatos da rede Al Jazeera indicaram troca de tiros em um dos campos de refugiados.

O Hamas divulgou que, durante a operação, dez de seus membros foram mortos. Em resposta, o Fatah, rival do Hamas e que governa a Cisjordânia, iniciou sua própria operação, que pode incluir ataques contra Israel.

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Veículos militares israelenses cercaram os hospitais Al-Israa e Thabet em Tulkarem, bloqueando a passagem de ambulâncias, conforme reportado pela agência de notícias Wafa, vinculada à Autoridade Nacional Palestina (ANP). Esta operação segue um ataque aéreo israelense na Cisjordânia, dois dias antes, que resultou na morte de cinco pessoas, segundo a ANP. O Ministério da Saúde palestino informou que dois homens foram mortos em Jenin.

Desde o início do conflito em Gaza, 640 palestinos foram mortos na Cisjordânia por tropas e colonos israelenses, de acordo com a AFP.

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No mesmo período, 19 israelenses foram mortos em ataques palestinos, conforme autoridades israelenses.

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