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O grupo terrorista palestino Hamas anunciou na tarde desta segunda-feira (02) que orientou recentemente seus guardas responsáveis pelos reféns israelenses na Faixa de Gaza a matá-los caso o Exército de Israel se aproxime de seus esconderijos.
A nova instrução dos terroristas palestinos foi emitida após um incidente no campo de refugiados Al-Nuseirat, mas o ataque específico não foi detalhado.
Abu Obaida, porta-voz das Brigadas Al-Qassam, do Hamas, afirmou que a postura do governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em pressionar militarmente pela libertação dos reféns, poderá resultar na morte dos mesmos.
A declaração vem dias após a recuperação dos corpos de 6 reféns israelenses em Rafah, com a autópsia revelando que as mortes ocorreram entre 48 e 72 horas antes da descoberta.
Este evento gerou protestos em Israel e aumentou a pressão sobre Netanyahu, que pediu desculpas por não ter conseguido salvar os reféns e afirmou que o Hamas “pagará um preço muito alto” pelos assassinatos.
O presidente dos EUA, Joe Biden, criticou Netanyahu por não garantir um acordo eficaz para a libertação dos reféns. As negociações por uma trégua com troca de reféns estão em andamento desde meados de agosto, mas enfrentam dificuldades.
Netanyahu reiterou seu pedido de desculpas aos familiares dos reféns mortos e prometeu ações mais contundentes contra o Hamas.