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Procuradoria de Maduro Emite Ordem de Prisão para Edmundo González Urrutia

Foto: Reprodução/X

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A Procuradoria da Venezuela solicitou nesta segunda-feira (2) a prisão de Edmundo González Urrutia, rival do ditador Nicolás Maduro nas eleições de julho, nas quais o mandatário foi proclamado vencedor em meio a denúncias de fraude por parte da oposição.

Em um documento, o promotor Luis Ernesto Dueñez Reyes pediu a ordem de prisão contra González Urrutia por supostos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, incitação à desobediência das leis, conspiração, sabotagem e associação ilícita.

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González Urrutia faltou a três convocações do Ministério Público Fiscal do chavismo na última semana. A investigação contra González Urrutia está relacionada com a publicação de um site, onde a principal coalizão de oposição – a Plataforma Unitária Democrática (PUD) – afirma ter carregado “83,5% das atas eleitorais” coletadas por testemunhas e membros da mesa na noite da eleição, para sustentar sua denúncia de fraude nas eleições presidenciais.

A PUD divulgou essas atas, que o Executivo considera “falsas”, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro como vencedor das eleições, decisão questionada por diversos países, alguns dos quais apoiam a alegação de que González Urrutia venceu por ampla margem.

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Por isso, a Procuradoria convocou o candidato da PUD por “supostos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, incitação à desobediência das leis, crimes cibernéticos, associação criminosa e conspiração”.

Na quinta-feira, quando foi divulgada a terceira intimação, a Procuradoria avisou que, se ele não comparecer novamente, será “emitida uma ordem de prisão” por considerar que ele “está em risco de fuga”.

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No último domingo, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, González Urrutia afirmou que o MP “pretende submetê-lo a uma entrevista sem especificar em que condições ele deve comparecer e pré-julgando crimes que não foram cometidos”.

Na sua opinião, o procurador-geral “tem se comportado, reiteradamente, como um acusador político”, já que – afirmou – “condena antecipadamente e agora impulsiona uma convocação sem garantias de independência e devido processo”.

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