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Mongólia ignora mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional e dá recepção luxuosa a Putin

© Alexei Druzhinin/Russian Presidential Press and Information Office/TASS

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Nesta terça-feira (03), o líder russo Vladimir Putin foi recebido com honras de chefe de Estado em Ulaanbaatar, na Mongólia, apesar das críticas da Ucrânia. A ausência de ação da Mongólia diante do mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Putin foi considerada pela Ucrânia um golpe contra a justiça.

Ao desembarcar de sua limusine na capital mongol, Putin foi acolhido pelo presidente mongol Ukhnaagiin Khurelsukh, diante de uma formação de guardas cerimoniais a cavalo. O líder russo fez uma pausa para cumprimentar uma jovem que o saudou em russo e lhe ofereceu flores.

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O mandado de detenção do TPI, emitido no ano passado, exige que os 124 Estados-membros do tribunal, incluindo a Mongólia, prenda Putin e o transfira para Haia para julgamento caso ele entre em seu território.

A falta de ação da Mongólia foi criticada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhiy Tykhyi, que qualificou a omissão como um “duro golpe para o Tribunal Penal Internacional e para o sistema de direito penal”.

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Tykhyi afirmou que a Mongólia permitiu que um criminoso acusado escapasse da justiça e compartilhou a responsabilidade pelos crimes de guerra. A Ucrânia, segundo ele, trabalhará com seus aliados para que a Mongólia enfrente as consequências.

O mandado do TPI acusa Putin de deportar ilegalmente centenas de crianças da Ucrânia, uma acusação que o Kremlin refuta, alegando motivação política.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, minimizou a preocupação com relação ao mandado, destacando que a Rússia mantém um “grande diálogo” com a Mongólia e que todos os aspectos da visita foram discutidos previamente.

Putin, por sua vez, enfatizou a importância das relações com a Mongólia, descrevendo-as como uma prioridade na política externa russa na Ásia. O líder mongol expressou sua esperança de que a visita impulsione a cooperação comercial e econômica entre os dois países.

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A Mongólia está no caminho planejado para o Power of Siberia 2, um gasoduto russo que pretende transportar 50 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano da região de Yamal para a China. Este projeto visa compensar a perda das vendas de gás na Europa desde o início da guerra na Ucrânia.

O gasoduto sucessor do Power of Siberia, que já fornece gás russo à China e deve atingir uma capacidade de 38 bilhões de metros cúbicos anuais em 2025, enfrenta desafios em questões como o preço do gás. Putin afirmou na véspera da visita que os preparativos, incluindo estudos de viabilidade e engenharia, estão progredindo conforme o planejado.

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