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A ditadura de Nicolás Maduro informou neste sábado que decidiu revogar, “de maneira imediata” e unilateral, a autorização para que o Brasil custodie a embaixada da Argentina em Caracas.
Segundo o comunicado divulgado pelo regime chavista, “a Venezuela se vê obrigada a tomar essa decisão com base nas provas de que as instalações dessa missão diplomática foram utilizadas para planejar atividades terroristas e tentativas de assassinato contra o Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, e contra a Vice-Presidente Executiva, Delcy Rodríguez Gómez, por parte de fugitivos da justiça venezuelana que permanecem na embaixada”.
Agentes policiais do regime cercam, desde a noite desta sexta-feira, a residência oficial da Embaixada da Argentina em Caracas, que está sob a proteção do Brasil após a expulsão da missão diplomática argentina. No local, estão refugiados seis opositores desde março.
Magalli Meda, ex-chefe de campanha presidencial, denunciou que eles estão sem eletricidade e com os acessos à embaixada bloqueados pelo regime. “6h30: na Embaixada da Argentina na Venezuela, custodiada pelo Brasil, estamos sem luz e com os acessos tomados”, declarou em sua conta na rede social X, compartilhando fotos do interior da sede diplomática.
O grupo de oposição “Comando com Venezuela”, liderado por María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, também denunciou a presença das forças de segurança do regime. “7h35: A embaixada da Argentina em Caracas amanhece cercada por agentes do regime, encapuzados e armados, que, além disso, impedem o acesso de jornalistas, embora a rua não esteja bloqueada”, afirmou o comunicado.