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Irã amplia presença espacial com lançamento do satélite de pesquisa Chamran-1

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O governo iraniano lançou com sucesso neste sábado (14) o satélite de pesquisa “Chamran-1”, que alcançou uma órbita a 550 quilômetros da Terra e já enviou seus primeiros sinais.

De acordo com a agência estatal IRNA, o satélite pesa cerca de 60 quilos e tem como missão principal testar sistemas de hardware e software para validar a tecnologia de manobras orbitais em diferentes alturas e fases. Além disso, o “Chamran-1” realizará avaliações de subsistemas de propulsão de gás frio e controle de navegação, como parte de seus objetivos secundários.

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O satélite foi lançado com o foguete Ghaem-100, projetado e construído pela divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária Iraniana, e suas primeiras transmissões já foram recebidas pelas estações terrestres.

O projeto foi desenvolvido pelo Grupo Espacial de Indústrias Eletrônicas do Irã (Sairan), com a colaboração do Instituto de Pesquisa Aeroespacial e empresas privadas iranianas. O Irã tem feito avanços significativos no setor de tecnologia espacial e lançamento de satélites nas últimas duas décadas, apesar das críticas ocidentais.

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O país colocou seu primeiro satélite em órbita em 2009 e inaugurou o Centro Espacial Nacional Imam Khomeini em 2017, lançando o foguete Simorgh. Em 2020, após vários fracassos, conseguiu colocar seu primeiro satélite militar em órbita e, em janeiro deste ano, lançou com sucesso três satélites simultaneamente.

Apesar dos avanços, os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, condenam os lançamentos, argumentando que o Irã utiliza tecnologia similar à de mísseis balísticos intercontinentais. Teerã nega as acusações, defendendo que o desenvolvimento tecnológico é um “direito legítimo” do país.

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Parcerias com China para satélites de vigilância

O Irã busca parcerias com empresas chinesas de satélites para expandir sua capacidade de vigilância remota e coleta de inteligência, incluindo imagens de alta resolução de alvos militares em Israel e no Oriente Médio. Segundo fontes de segurança ocidentais, a Guarda Revolucionária Iraniana tem mantido encontros com empresas chinesas de tecnologia de satélites.

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Essa aproximação ocorre em meio a um fortalecimento dos laços entre Pequim e Teerã, após a assinatura de um pacto de cooperação de 25 anos entre os dois países. Anteriormente, o Irã já havia solicitado ajuda à Rússia para desenvolver sua rede de satélites de vigilância, uma colaboração que se intensificou desde que Moscou passou a depender de drones iranianos para seus ataques na Ucrânia.

Drones iranianos Shahed usados em ataques russos na Ucrânia

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Na última noite, a Rússia utilizou mais de 70 drones iranianos Shahed em ataques contra a Ucrânia, atingindo a região de Kiev, onde fragmentos de um drone danificaram uma empresa de serviços públicos, e Odessa, onde vários prédios sofreram danos. Segundo a Força Aérea Ucraniana, 76 drones foram lançados no total, dos quais 72 foram abatidos em várias regiões.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu aos soldados da aviação e às equipes de defesa antiaérea que defenderam o país, destacando a necessidade de fortalecer as capacidades de defesa aérea da Ucrânia.

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(Com informações da EFE)

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