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Polícia prende israelense que participaria de plano do Irã para matar Netanyahu

Foto: PBS NewsHour/Reprodução/Youtube

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Os serviços de segurança de Israel anunciaram nesta quinta-feira (19) a prisão de um israelense sob suspeita de envolvimento em um plano de assassinato apoiado pelo Irã. O alvo do plano seria o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, bem como o ministro da Defesa Yoav Gallant e o chefe do Shin Bet, agência de inteligência interna.

De acordo com um comunicado conjunto do Shin Bet e da polícia israelense, o detido é um empresário com conexões na Turquia.

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Ele participou de pelo menos duas reuniões no Irã, nas quais foram discutidos planos para assassinar Netanyahu, Gallant ou Ronen Bar, chefe do Shin Bet.

A prisão ocorreu no mês passado e destaca uma intensificação das atividades de inteligência paralelas ao crescente conflito na fronteira sul de Israel com o Líbano.

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Na semana passada, o Shin Bet revelou um plano do grupo terrorista libanês Hezbollah para assassinar Moshe Ya’alon, ex-chefe do Estado-Maior do Exército e ex-ministro da Defesa.

Esse anúncio surgiu após um ataque sofisticado ao Hezbollah, que no 2º dia consecutivo destruiu equipamentos de comunicação e causou a morte de pelo menos 20 pessoas, além de ferir mais de 450. Um dia antes, a explosão simultânea de dispositivos de pager do Hezbollah resultou em 12 mortes e milhares de feridos.

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Embora Israel não tenha comentado diretamente sobre esses ataques, várias fontes de segurança indicam que o Mossad pode estar envolvido.

O Shin Bet afirmou que a prisão demonstra os esforços do Irã para recrutar israelenses para obter inteligência e realizar ações terroristas, incluindo a utilização de indivíduos com antecedentes criminais. Segundo o Shin Bet, o esquema começou em abril, quando o israelense, que não foi identificado, concordou em se encontrar com um empresário iraniano.

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Após ser contrabandeado do leste da Turquia para o Irã, ele participou de reuniões com iranianos, incluindo um oficial de segurança, que o instruíram a realizar tarefas, como transferir dinheiro, fotografar locais e ameaçar civis israelenses.

Após retornar a Israel, o israelense voltou ao Irã em agosto, onde foi solicitado a realizar ataques terroristas e considerar o assassinato de Netanyahu, Gallant ou Bar. Embora ele tenha solicitado um pagamento de US$ 1 milhão, os iranianos recusaram, oferecendo em vez disso 5.000 euros (US$ 5.570,50) para participar das reuniões.

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