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Na tarde desta sexta-feira (20), o governo do Líbano solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU após o mais recente ataque israelense em Beirute, capital do país, acusando Israel de realizar atos semelhantes a “genocídio” no território libanês.
Em uma declaração publicada na rede social X, o gabinete interino do Líbano afirmou que o ataque a uma suposta “área residencial populosa” demonstra, mais uma vez, que Israel não tem consideração por questões humanitárias, legais ou morais, e que continua a realizar ações que se assemelham a genocídio.
A nota também destacou que essa nova agressão representa uma questão de consciência para a comunidade internacional, que permanece em silêncio sobre as violações de direitos humanos e justiça.
Durante reunião de gabinete, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, foi informado sobre o ataque e enfatizou que as recentes ofensivas israelenses, incluindo as explosões desta semana, são atos criminosos vergonhosos e condenáveis, semelhantes a genocídio e um massacre horrível.
Mikati apelou para que a comunidade internacional tome medidas diante das ações militares israelenses e informou que o Líbano recebeu comunicações de representantes internacionais confirmando que Israel ultrapassou as linhas vermelhas.
O primeiro-ministro também anunciou que viajará para Nova York na sexta-feira (20) para discursar na ONU e propor a criação de leis internacionais para proteger tecnologias civis de serem usadas para fins militares.