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Israel confirma morte de 16 terroristas do Hezbollah em ataque aéreo em Beirute

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Israel confirmou neste sábado que abateu 16 terroristas do Hezbollah, incluindo vários comandantes, em um ataque realizado na sexta-feira, em Beirute, que, até o momento, já contabiliza 31 mortes, segundo o ministro da Saúde Pública do Líbano.

“Agora podemos confirmar: pelo menos 16 terroristas do Hezbollah foram eliminados no ataque de ontem em Beirute”, afirmou o porta-voz militar israelense, Nadav Shoshani, em um comunicado.

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O grupo terrorista libanês também confirmou, neste sábado, a morte de 16 de seus membros no bombardeio, incluindo dois altos cargos: o comandante Ibrahim Aqil e Ahmed Wahbi, líder da unidade de elite Forças Radwan.

Em uma série de comunicados, o Hezbollah anunciou, nas primeiras horas de hoje, a morte de Ahmed Wahbi, nascido em 1964, no sul do Líbano. Wahbi foi capturado por Israel aos 20 anos e, após sua libertação, ocupou diversos cargos na estrutura do Hezbollah.

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Wahbi exerceu várias funções de liderança na Unidade Central de Treinamento do Hezbollah até 2007 e, posteriormente, assumiu por cinco anos a formação na Força Radwan, cujas operações militares comandou até o início de 2024. Ele voltou à unidade de treinamento após a morte do comandante Haj Wissam Al Tawil.

O grupo também emitiu um comunicado mais detalhado sobre Ibrahim Aqil, cuja morte foi anunciada logo após a meia-noite, sem muitos detalhes na ocasião.

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Na biografia de Aqil, nascido no Vale do Bekaa em 1962, o Hezbollah destacou sua participação na “geração fundadora da obra islâmica em Beirute”, seu papel de liderança nos anos 1980 e sua ascensão ao comando do Estado-Maior do movimento xiita libanês em meados da década de 1990.

“A partir de 2008, ele assumiu o cargo de vice-secretário-geral de Operações e supervisionou a criação, desenvolvimento e liderança da Força Radwan até seu martírio”, afirmou o comunicado sobre Aqil, que Israel identificou como chefe das Operações Militares do movimento armado.

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O Hezbollah posteriormente divulgou comunicados com fotos de outros 14 membros mortos no bombardeio, embora não tenha especificado se todos pertenciam à Força Radwan.

Horas depois, o Exército de Israel detalhou a identidade dos terroristas eliminados na operação contra o Hezbollah.

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Entre os extremistas mortos estava Abu Hassan Samir, chefe da unidade de treinamento da Força Radwan. Ele ocupou vários cargos na organização terrorista e foi comandante da Força por uma década até o início de 2024. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), ele foi um dos responsáveis pelo plano de ataque “Conquistar a Galileia” e esteve envolvido na expansão do Hezbollah no sul do Líbano, “enquanto tentava aprimorar as capacidades de combate terrestre da organização”. “Ao longo dos anos, e durante os primeiros meses da guerra, ele planejou e executou inúmeros ataques com disparos e infiltrações em território israelense”, acrescentou o comunicado do Exército israelense.

Outros comandantes da Força Radwan eliminados por Israel foram: Samer Abdul-Halim Halawi (comandante da zona costeira); Abbas Sami Maslamani (comandante da zona de Qana); Abdullah Abbas Hajazi (comandante da crista Ramim); Muhammed Ahmad Reda (comandante da zona de Al-Khiam); e Hassan Hussein Madi (comandante da área do Monte Dov).

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“Esses comandantes lideravam e planejavam há anos o plano de ataque e infiltração da Força Radwan em território israelense, aguardando apenas a ordem para execução”, destacou o Exército de Israel.

Também foram eliminados altos funcionários da organização no quartel-general da Força Radwan: Hassan Yussef Abad Alssatar (responsável pelas operações da Força Radwan) e Hussein Ahmad Dahraj (chefe do Estado-Maior da Força Radwan). Este último estava envolvido na transferência de armas e no fortalecimento da organização.

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Aqil e os comandantes mortos no ataque foram responsáveis por planejar e executar centenas de operações terroristas contra Israel, incluindo o plano do Hezbollah para invadir comunidades na Galileia.

Com isso, o grupo libanês elevou para 16 o número de mortos em suas fileiras após o ataque israelense contra um prédio residencial nos subúrbios ao sul de Beirute, conhecidos como Dahye. A última atualização disponível do Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública do Líbano foi de 14 mortos e 66 feridos, enquanto as buscas pelos escombros continuavam.

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Esse ataque seletivo de Israel ocorre menos de dois meses após outro ataque, também atribuído a Israel, que matou o então comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em um imóvel em Dahye.

O novo ataque foi realizado após duas ondas simultâneas de explosões esta semana em milhares de dispositivos de comunicação usados por membros do Hezbollah, que resultaram na morte de 37 pessoas e feriram quase 3.000 no Líbano.

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(Com informações da EFE)

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