Mundo

Mulher com doença rara alega ter ficado cega e com hematomas após ser obrigada a tomar 3 vacinas

Todd Lorenze/Facebook

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Uma mulher de 23 anos da Flórida ficou temporariamente cega e com hematomas após, supostamente, ter sido obrigada a receber várias vacinas antes de uma transfusão de sangue para tratar um raro distúrbio autoimune.

Alexis Lorenze foi diagnosticada em janeiro com Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), uma condição extremamente rara que afeta aproximadamente uma em cada um milhão de pessoas, fazendo com que o sistema imunológico ataque e destrua as células vermelhas do sangue.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

(Facebbook)

No início deste mês, Lorenze teria viajado para a Califórnia para realizar uma transfusão que visa repor suas células sanguíneas danificadas. Ao chegar ao Centro Médico da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI Medical), ela afirma que os médicos a informaram que não poderia receber a transfusão a menos que fosse vacinada contra tétano, pneumonia e meningite, com todas as vacinas sendo administradas simultaneamente.

Ela relatou que, cerca de 10 minutos após as vacinações, começou a apresentar sintomas alarmantes: sua visão escureceu em ambos os olhos, sua mandíbula travou, ela começou a vomitar e seu corpo inchou e ficou com hematomas.

Especialistas médicos expressaram preocupações sobre os potenciais perigos de administrar várias vacinas ao mesmo tempo, especialmente em pacientes com condições autoimunes como a HPN, que podem ter respostas imunológicas exacerbadas, levando a complicações graves.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Uma dessas complicações, conhecida como tempestade de citocinas, pode fazer com que o corpo ataque seus próprios tecidos e órgãos saudáveis, o que pode ser fatal e causar danos irreversíveis.

“Embora geralmente seja seguro para a maioria das pessoas receber essas vacinas juntas, no caso dela, a resposta imunológica pode ter sido intensa demais e levado a complicações,” afirmou o Dr. Raj Dasgupta, consultor médico-chefe da Fortune Recommends Health, ao Daily Mail.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Para evitar sobrecarregar o sistema, seria razoável espaçar as vacinas e monitorar de perto qualquer piora nos sintomas.”

Os médicos sugeriram que as vacinas, por si só, provavelmente não foram a causa direta das reações graves de Lorenze, mas que sua condição de HPN poderia estar instável, e as vacinações podem ter desencadeado uma exacerbação ou uma reação alérgica.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Também há a possibilidade de que o que ela está experimentando não seja apenas resultado das vacinas,” disse o Dr. Dasgupta.

“A HPN pode apresentar crises por conta própria, e devemos considerar se a própria condição não é a responsável por essa reação severa. Ambos os fatores (HPN e vacinas) precisam ser cuidadosamente considerados ao analisar o que está acontecendo.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O caso de Lorenze gerou um grande debate, principalmente sobre a justificativa do hospital para, supostamente, exigir as vacinas com tanta urgência.

As vacinas para meningite e pneumonia são frequentemente recomendadas para certos grupos de alto risco, incluindo aqueles em tratamento imunoterápico, já que ficam mais suscetíveis a infecções. No entanto, vários especialistas médicos questionaram se as vacinas eram realmente necessárias antes da transfusão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em uma série de vídeos virais no TikTok, Lorenze afirmou que não recebia vacinas desde a infância. Sua família alegou que o hospital insistiu que as vacinações eram obrigatórias para a transfusão, mas alguns especialistas argumentam que isso não é uma exigência padrão.

A família de Lorenze agora busca transferi-la para um hospital privado em Los Angeles para continuar o tratamento, já que ela continua a sofrer com dores e inchaço.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile